Dívida pública em R$ 5,3 trilhões pode prejudicar trabalhador, veja como

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A dívida pública teve aumentos de 3% no mês de julho sem o vencimento de títulos. E, assim sendo, teve acréscimo de R$ 200 bilhões, indo para cerca de R$ 5,3 trilhões. Esse valor já é equivalente a mais de 80% de todo o PIB, Produto Interno Bruto Brasileiro. Os dados foram liberados pelo portal oficial da Fazenda. 

Ela ocorre quando o governo federal tem gastos maiores que aqueles que foram previstos no cronograma inicial. E, consequentemente, esses altos valores tendem a afetar a vida do trabalhador de várias formas diferentes: 

  • Diminuição dos investimentos em áreas chaves como saúde e educação, deixando o serviço público ainda mais precário; 
  • Aumento dos impostos para consumidores em vários itens como alimentação, tecnologia, esportes e demais. 

Além da dívida pública, também temos a inflação a 8,99%

Além da dívida pública brasileira, também temos a inflação que está a 8,99% nos últimos 12 meses e, no mês de julho, bateu recordes ainda maiores que em relação ao ano de 2002.  A inflação alta faz com que a moeda brasileira fique desvalorizada perante outras moedas e, assim sendo, o dólar esteja ainda mais caro: há chances que ele supere a faixa de R$ 6 neste ano. 

Com o dólar mais caro, o trabalhador deve sofrer com aumentos nos combustíveis e no preço do ônibus que, em algumas cidades, já está na faixa de R$ 5. Pesquisas mostram que o litro da gasolina pode ultrapassar a faixa de R$ 7 em Santa Catarina, SC, e que já superou R$ 6,3 em Belo Horizonte. 

Uma forma de controlar a inflação brasileira tem sido aumentar a taxa de juros básica para 5,2%, iniciativa que foi tomada pela COPOM na última reunião. É estimado que, até o final do ano de 2021, a taxa esteja acima de 5,5%. Durante o governo Lula, as taxas estavam por volta de 10% a 14%. 

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