Entenda porquê saque emergencial do FGTS causa polêmicas entre os ministros

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho está criando conflitos com Paulo Guedes, Ministro da Economia, após o mesmo ter dito ao final do mês de feveiro que estaria liberando o valor de R$ 1 mil para cada brasileiros em relação ao saque emergencial do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) que poderia ser usado como uma forma de pagar os débitos  que estão pendentes com bancos e empresas. 

Vale salientar que o valor não precisaria ser sacado de forma obrigatória  mas que seria liberado para quem tivesse interesse. O argumento principal é sobre a possibilidade de movimentar a economia no pós pandemia. Estudos que foram compartilhados pelo Serasa mostram que ao menos 47% de todas as pessoas que moram no Mato Grosso contam com algum débito aberto no valor acima de R$ 4 mil, por exemplo. 

 Marinho questiona a decisão  de Guedes e afirma que o valor que está presente na caixa pelo Fundo é destinado para as verbas da Casa Verde Amarela que permite que os cidadãos financiem a casa própria em até 30 anos com juros que sem mais em conta a cada mês. No entanto, Guedes insiste sobre a possibilidade de que uma parte do saldo poderia ser usada como forma de movimentar a economia. 

O saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço pode ser usado somente em alguns casos que são bastante específicos como em caso de demissão sem justa causa e até mesmo a morte do colaborador. Atualmente,  o valor que se tem no fundo pode ser usado pela Caixa como forma de abater uma parte do sem juros que são cobrados no momento em que for financiar a casa própria. 

Paulo Guedes vem criando estratégias para movimentar a economia que somente vê redução de Produto Interno Bruto, PIB. 

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