Febraban promove novo mutirão nacional para quitar dívidas
Período de negociação vai durar todo o mês de março: de 1° a 31/03Se está com dívidas atrasadas com instituições bancárias, vamos dar uma ótima notícia se quer acertar o pagamento e se livrar da lista dos nomes negativados.
O mutirão tem a promoção da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e bancos associados, em parceria com o Banco Central, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e Procons de todo o país.
A iniciativa permite que o devedor tenha a oportunidade de conhecer e quitar seus débitos em atraso, e tenha acesso a conteúdo exclusivo sobre educação financeira.
Quais dívidas podem ser negociadas?
O consumidor poderá negociar dívidas no cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e demais modalidades de crédito. Não serão aceitas negociações de contratos que tenham bens dados em garantia (veículos, motocicletas e imóveis) ou que estejam com as parcelas em dia. Aqui, vale uma importante recomendação:
Quando o consumidor deixa de pagar as parcelas do financiamento com bens em garantia (carro, motocicleta ou imóvel, por exemplo), pode perder o bem. Priorize a regularização dessas dívidas entrando em contato diretamente com seu banco ou financeira.
Como negociar as dívidas?
A negociação pode ser feita diretamente com o banco ou financeira usando os canais oficiais da instituição ou pelo portal Consumidor.GovBr, que o usuário acessa por meio de sua conta prata ou ouro.
Na página que trata do Mutirão Nacional, criada para orientar o consumidor sobre como aderir à campanha, há vídeos mostrando o passo a passo de como acessar o portal, localizar a instituição e abrir o pedido de negociação.
Podem participar da campanha pessoas físicas com dívidas em atraso que não possuem bens dados em garantia, que tenham sido contraídas de bancos ou financeiras ou que estejam em atraso e em nome de uma pessoa natural.
Segundo a Febraban, no último mutirão, realizado em novembro passado, mais de dois milhões de contratos foram renegociados pelos bancos.
Foram somados 24,3 milhões de contratos em atraso repactuados pelo sistema bancário no período da pandemia, entre março de 2020 e novembro de 2022, que superam R$ 1,3 trilhão em saldo devedor, e R$ 200 bilhões em parcelas suspensas.