Greve dos caminhoneiros 1° de novembro: veja possíveis consequências econômicas

Após um novo aumento do diesel, os caminhoneiros voltaram a manifestar interesse em realizar greve no dia 1° de novembro: ao todo, o combustível já apresenta uma variação que é superior a 60% em algumas cidades brasileiras.

Carlos Alberto Litti Dahmer, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), confirmou que podem se reunir para pedir a diminuição dos valores por litro. A entrevista foi dada para o Portal 360. 

Carlos Litti argumenta que mais de 70% da categoria acabou optando pela manifestação contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. O argumento é que a categoria teria sido traída após o defender. Entre os principais pedidos, além da diminuição do combustível, estão as regras para que os trabalhadores se aposentem: pedem para que voltem aos 25 anos de idade. Agora, o valor mínimo para um homem conseguir se aposentar é com 65 anos de idade. Já para o sexo feminino, a idade é de 60 anos. 

Carlos se mostrou frustrado e disse que em mais de 3 anos de governo nunca fizeram nada eficaz para ajudar o povo. 

Aumento da tributação: qual que é a novidade nesse assunto? Mais greve. 

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Não é somente o diesel que vem passando por aumentos mas também todos os produtos de cesta básica, seja pelas alíquotas ou também pela inflação acumulada que já está em 10,2% até o mês de setembro. Além disso, como uma forma de arrecadar impostos para financiar o novo Bolsa Família com reajustes de 50%, saindo da média de R$ 190 para R$ 300, o governo federal também aumentou os impostos de IOF que são aplicados em empréstimos, financiamentos e rendimentos dos bancos. 

Apesar das poucas manifestações de Barros, ministro da Cidadania, sobre o assunto, é estimado que o reajuste seja realizado somente em 2022 e, no ano de 2021, haverá a transição de benefícios.

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