História do jornal Extra: quando surgiu e posição política

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2012 foi um ano de mudanças para o Jornal Extra.

Isso porque o jornal passou a se posicionar de uma forma mais crítica perante o conteúdo que divulgavam em seu jornal, uma vez que houveram muitas críticas por parte de seu público sobre imparcialidade e também uma certa tendenciosidade.

Além disso, o jornal passou por uma reformulação gráfica para se tornar mais desejável de ser lido aos olhos de quem visse somente a capa do jornal.

Para isso, uma equipe espanhola especializada nesse tipo de serviço foi contratada para redesenhar o jornal de forma que parecesse mais atraente que seu primeiro projeto gráfico, que por sinal foi o mesmo por 14 anos ( desde a criação do jornal até 2012).

O jornal, devido a sua expansão para o meio digital, conseguiu abordar tópicos mais a fundo, isso porque tanto o site quanto a versão do jornal em mídia digital possibilitam uma liberdade editorial maior para os colunistas.

Uma das principais missões com essa renovação da aparência e da abordagem do Extra buscaram facilitar a leitura à notícias de qualidade para o que seria “a nova classe média”.

Comentários sobre a TV em Telinha e Resumo de Novelas

Levando em consideração que a maior parte da população brasileira ainda prefere assistir a televisão do que usar a internet, e que grande parte da audiência televisiva no Brasil vai para novelas, dentro do Jornal Extra há uma coluna voltada para comentários sobre novelas e programas em canais de entretenimento.

Segundo dados do Ibope, o número de pessoas que assistem televisão no Brasil é de mais de 207 milhões, um número maior do que os 169 milhões de pessoas que usavam a internet no país no ano de 2017. Ou seja, isso faz com que haja muita pertinência em oferecer conteúdos falando sobre a TV dentro de uma coluna de jornal.

Emprego

Este é o jornal mais lembrado entre os brasileiros no ano de 2014, segundo o Ibope. E não é para menos, já que o Extra tem uma seção voltada para vagas de trabalho, cursos de capacitação e vagas de concurso público.

Por ser um jornal voltado para o público de classe B e C, esse jornal oferece uma série de assuntos de interesse voltados para possibilidades de emprego e foi o precursor no ramo de jornais populares de serviços.

Essa categoria de jornais entrega um conteúdo que vai além das notícias e furos tradicionais, oferecendo também informações sobre cursos e notícias sobre eventos educativos.

Por essa característica, é um jornal bem visto entre os trabalhadores e não é para menos que é o Jornal mais vendido de sua cidade.

Casos de polícia

A cidade do Rio de Janeiro tem um dos maiores índices de ocorrências policiais do Brasil.

Por isso, visando cobrir matérias que informassem a população sobre as atividades policiais pela cidade, o jornal tem uma ala jornalística voltada para operações policiais.

Ali são mostradas ocorrências, operações policiais e notícias afins.

Algumas grandes investigações já apareceram no Extra nessa seção, como o caso do sequestro do ônibus por William Augusto da Silva, que foi abatido por um agente do BOPE enquanto ele mantinha reféns dentro do veículo, em 20 de agosto de 2019.

Economia

Nesta seção são comentados os principais assuntos voltados para economia.

No cenário nacional, o jornal aborda questões sobre inflação, notícias sobre economia no Brasil e também as implicações de decisões sobre a economia do Brasil.

Essa seção também fala sobre a economia local do Rio de Janeiro e aborda tópicos relacionados à política do município e do estado do RJ.

Por ter grande parte do seu público alvo entre a classe trabalhadora, muitas notícias são voltadas para esse público específico sobre o tema, o que inclui até forma de poupar dinheiro com a colunista Nath Finanças que é dona de um canal no Youtube que aborda tudo sobre educação financeira.

Ter Nathalia em seu grupo de colunistas é um sinal de que a rede de jornais se compromete com a interação entre conteúdo virtual e o jornal impresso.

App do Jornal Extra

Mostrando que é uma empresa a frente de seus concorrentes, a Info Globo investe muito nos meios digitais para que suas mídias sejam entregues ao maior número de pessoas possíveis em melhor qualidade.

Com isso, no ano de 2013 foi lançado o App do Jornal Extra, disponível para telefones com as lojas Play Store e App Store, nos sistemas IOS e Android.

Nele há notícias nacionais e sobre outros países na palma da mão, com um formato simples e direto para que o usuário se sinta segurando uma página de jornal.

A página é adaptável ao posicionamento do celular, caso ele seja virado horizontalmente.

Nesse App o usuário tem direito a ler conteúdo do armazenamento compartilhado.

Ali ele pode ler todas as notícias na íntegra sobre temas como política, famosos, esportes e economia, bem como todos os outros conteúdos que estão na versão impressa e no site do Extra.

Assim como o Extra, outros jornais do grupo Info Globo como O Globo, também tem aplicativos para facilitar a vida de seus leitores.

A virtualização do conteúdo jornalístico beneficiou muito o setor de preservação ambiental, já que grande parte do conteúdo que antes era impresso em papel passou a ser consumido em mídias digitais.

Isso não só contribui para diminuir os níveis de desmatamento, como também evita o aumento do efeito estufa.

Esse é um ponto importante na migração do jornal em mídia impressa para seu posicionamento digital.

O nome do Extra expressa a participação popular no jornal

Esse jornal, desde seu nome até seus principais tópicos, aborda temas que tem muita expressão entre o povo.

O seu nome foi decidido por meio de uma votação popular em locais diversos da cidade do Rio de Janeiro, e só isso já marca a filosofia do Jornal Extra: participação popular.

Ainda hoje o jornal é reconhecido como aquele que entrega conteúdo mais comentado entre o povo , e o jornal está sempre aberto a sugestões e opiniões segundo o site da InfoGlobo.

Todos os dias são produzidos mais de 500 textos de notícias para serem publicados entre todos os jornais da rede, sendo que grande parte dessas notícias vão para o Jornal Extra.

Entre essas notícias está a seção sobre emprego, que é outra característica do jornalismo popular.

Apesar desse tipo de jornalismo ter surgido nos Estados Unidos há mais de 100 anos, é um modelo que perdura até hoje por oferecer um serviço de “guia” para o trabalhador do Rio de Janeiro.

Essa é uma forma de reafirmar a ideia de que o Extra é o jornal do povo.

Colunistas do Extra

Muitos famosos são colunistas no Extra e abordam tópicos diversos entregando pro público um pouco de suas perspectivas sobre os assuntos falados.

Alguns colunistas que já passaram pelo jornal foram Ana Maria Braga, Paulo Coelho, o radialista Eraldo Leite, o médico Drauzio Varella e o padre Marcelo Rossi.

Ponto fraco: não há histórias em quadrinhos

As histórias em quadrinhos são um aspecto marcante dentro dos jornais do estilo popular.

Além de mostrar críticas sociais, crônicas sobre o cotidiano e ponderações sobre as relações humanas, os quadrinhos atraem públicos de todas as idades.

Dentro do Extra não existem  tiras de quadrinhos em suas páginas de personagens como Hagar dos quadrinhos Chiclete com Banana ; Níquel Náusea, um dos quadrinhos brasileiros mais famosos; Recruta Zero;; Garfield ; e Turma da Mônica.

Esse é um ponto que se inserido dentro do jornal, talvez atraísse mais leitores e o colocaria à frente de seu concorrente da Folha, “O Dia”, que tem inserido em suas páginas esse tipo de conteúdo.

Acervo

No site do Extra é possível ter acesso a publicações muito antigas do jornal, desde sua primeira edição, no ano de 1998.

Para isso, basta acessar https://acervo.extra.globo.com e selecionar a frase chave sobre o tópico desejado na barra de busca, selecionar a data (ano, mês e dia) e fazer a busca.

Ali se encontram todos os conteúdos já publicados pelo jornal e ainda é possível especificar mais ainda a busca por buscas mais específicas por palavras que podem estar ou não dentro do texto.

O compromisso e missão das empresas Globo, segundo é dito em seu site InfoGlobo, é levar informação de qualidade de forma simples e fácil de compreender.

A empresa consegue fazer isso e ainda por cima, democratizar o acesso a informações, fatos e eventos passados que já foram relatados em seu jornal.

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