Novo Ensino Médio: como vai funcionar em 2022 e quais são os impactos
O novo ensino médio surgiu para proporcionar uma diversificação para os estudantes. O projeto vinha sendo elaborado desde o governo do vice-presidente Temer. No entanto, deve entrar em vigor na forma prática somente durante o ano de 2022. Os profissionais da educação não defendem, em sua maioria, a reforma que está prestes a ser realizada e o argumento é que ela retira dos estudantes a formação ética e os prepara única, e exclusivamente, para o mercado de trabalho, esquecendo da sociedade em si.
Dessa forma, os estudantes começam a ter receio de que isso possa prejudicar no ingresso ao ensino superior: mesmo com todas as disciplinas, muitos conteúdos que caem no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) não são conhecidos pelos estudantes. “Imagine então se a gente não ter nenhuma matéria como geografia, história ou artes. Como iremos acertar as questões? Eu acho que essa é uma forma do governo privilegiar os grupos mais ricos para que consigam entrar antes da gente!”, afirmam alguns internautas.
Novo ensino médio e a mão de obra barata
Outro ponto é que as disciplinas devem começar a ter caráter voltado para a escola tecnicista. Ou seja, o excesso de técnicos e mão de obra, o que acaba sendo mais barato para as empresas que podem começar a pagar menos devido ao excesso de profissionais.
Zanardi argumenta que as escolas públicas serão as mais prejudicadas com a reforma porque os professores devem seguir um cronograma e não possuem total liberdade em relação ao assunto. No entanto, as instituições privadas irão continuar oferecendo conteúdo voltado para a história e ciências humanas, deixando de lado o caráter tão intenso do ensino técnico.
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