O que se sabe sobre liberação do FGTS para pagamento de dívidas?

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Durante a última terça-feira (22), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que estaria liberando o valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, FGTS, para os cidadãos que estão com alguma dívida ativa durante a pandemia. Essa decisão, de acordo com ele, seria capaz de movimentar e estimular a economia durante o ano de 2022. 

Hoje em dia, somente um grupo bastante delimitado tem acesso ao valor do Fundo, sendo eles: aqueles que foram demitidos sem justa causa, cidades em que houve algum tipo de situação de emergência após desastre natural e até mesmo sobre o fato de que o colaborador pode ter preferido sacar uma parte durante o mês de aniversário pelo cartão cidadão.

FGTS não é reajustado de acordo com a inflação e, por isso, se  o projeto de Guedes for aprovado, é melhor tirar

O Fundo não é reajustado de acordo com a inflação. Durante o ano de 2021, o IPCA terminou na faixa de 10,06%, enquanto no mesmo ano o saldo do Fundo teve o reajuste de apenas 3%. Ou seja, houve a perda de poder aquisitivo. O Supremo Tribunal Federal, STF, nega a revisão justamente porque sabe que deveria haver milhões para os cidadãos brasileiros.

Por isso, quem tem saldo e tem a possibilidade de tirar para pagar as dívidas em 2022, é mais indicado que realmente  tire do que deixe o dinheiro parado perdendo valor para a Caixa.  Vale salientar que ainda não é uma certeza de que o FGTS será usado para o pagamento de dívidas e que foi apenas uma das hipóteses de projetos que já foram liberados por Guedes. 

Todos os meses, os cidadãos que estão atuando com a carteira de trabalho assinada recebem o valor de 8% do salário da folha como contribuição para a Caixa para que ovalor seja usado em situações específicas. 

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