Prorrogação do auxílio emergencial: saiba como vai acontecer

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Em cerimônia no Planalto, que foi realizada na terça-feira (05), o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que podem prorrogar o auxílio emergencial por mais dois meses – durando até dezembro – visto que o reajuste de 50% do Bolsa Família não está previsto para começar neste ano devido à inflação acumulada que chegou a mais de 9,6% até agosto.  O Bolsa Família teria que passar por um reajuste, saindo de R$ 190 para cerca de R$ 300. Contudo, não existe verba, até o momento, para bancar o início dos pagamentos a todos os grupos. 

Qual o valor do auxílio emergencial prorrogado?

O valor do auxílio emergencial prorrogado é de R$ 150 para os grupos que moram sozinhos, R$ 250 para os grupos com duas ou mais pessoas e de R$ 375 para as mães solteiras responsáveis pelo sustento solo da casa. A maioria dos beneficiários recebem o primeiro valor – cerca de 19 milhões de brasileiros.  No ano de 2020, o Ministério da Economia e também a pasta da Cidadania pagavam cerca de R$ 1200 para as mulheres solteiras e R$ 600 para o restante da população. No entanto, o investimento teve que passar por alguns cortes. 

Quem tem direito de receber?

Para receber o auxílio emergencial, é necessário cumprir uma série de requisitos, principalmente em relação à renda: o teto máximo que cada família pode receber por mês é de R$ 3300 (três salários mínimos) e de R$ 550 por pessoa (referente a meio salário mínimo). Além disso, o beneficiário não pode receber outros programas do governo como o INSS e seus derivados (pensão por morte, seguro desemprego, aposentadoria, invalidez). 

Quando começa o novo Bolsa Família?

Paulo Guedes, ministro da Economia, não informou até o momento quando começará o novo Bolsa Família com reajustes de 50%. Entretanto, é previsto que o programa tenha início aos pagamentos somente a partir de janeiro de 2022. 

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