Quase 300 mil vagas de emprego foram criadas no Brasil

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No mês de maio, o governo afirmou que 280 mil vagas de emprego foram criadas no Brasil. Entretanto, esse valor ainda não diminui a alta porcentagem de desemprego existe no país: de acordo com o IBGE, cerca de 15 milhões de brasileiros estão sem registros formais ou autônomos. 

Os dados foram fornecidos pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no primeiro dia deste mês. O PIB no Brasil cresceu em 1,4% no primeiro trimestre e diminuiu, em partes, a queda de 4,1% do ano de 2020. O presidente Bolsonaro acredita que a recuperação econômica deve superar a queda do Produto Interno Bruto. 

Estima-se que tenham ocorrido, no mês de maio, mais de 1.268.049 demissões. São mais de 60 mil vagas somente no comércio e cerca de 22 mil na construção (pedreiros e outros). 

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Apesar do crescimento, o Brasil continua entre os 15 países com as maiores taxas de desempregados, sem levar em consideração mulheres que atuam como donas de casa (visto que ser dona de casa, apesar de não remunerada, também é uma profissão). No Sudeste, a oferta de vagas foi maior no mês de maio: em suma, foram cerca de 160 mil novas e pouco mais de 36 mil somente no Sul. 

De acordo com o governo, cerca de 2,4 milhões de pessoas estão recebendo o auxílio emergencial que deve acabar no mês de outubro com o aumento do Bolsa Família para a faixa de R$ 250, uma mudança de 50%.  Caso essas pessoas não consigam um emprego até o mês de outubro, devem se cadastrar para receber o BF  até que consigam um emprego formal. 

Em meio à pandemia da Covid-19 e a dificuldade dos MEIs em conseguirem faturamento, o governo também teve que mudar as datas de vencimento do DAS de maio para novembro. Algumas empresas tiveram que ter mudanças fiscais para que conseguissem se manter. 

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