Quinta parcela do auxílio emergencial: veja se tem direito
A quinta parcela do auxílio emergencial deve ser liberada, segundo o FDR, a partir do dia 18 de agosto. Faz parte dos três meses de prorrogação que foram fornecidos pelo governo Bolsonaro no valor de R$ 150, R$ 250 e de R$ 375. O teto máximo é para as mulheres solteiras e com filhos de até 18 anos incompletos.
Entretanto, para que os beneficiários continuem recebendo, é necessário que eles estejam cumprindo uma série de requisitos que variam desde a renda até a declaração do imposto de renda nos anos anteriores.
Para ter direito à quinta parcela da prorrogação, é necessário:
- Estar desempregado e sem carteira de trabalho assinada;
- Ser autônomo, freelancer ou MEI e ter o valor de R$ 3300 por todo o grupo familiar ou de, no máximo, R$ 550 por pessoa;
- Nenhuma outra pessoa da família estar recebendo, visto que o benefício só abrange uma pessoa de cada núcleo;
- Não receber qualquer outra ajuda financeira do governo como a aposentadoria, bolsa de estudo do CNPQ, auxílio maternidade, seguro desemprego ou outros;
- Não estar preso;
- Não ter declarado o imposto de renda no ano de 2019;
- Ter bens que custam no máximo R$ 150 mil;
- Ter recebido o auxílio emergencial no ano de 2020 visto que em 2021 não houveram novas inscrições.
Valor gasto pelo governo na prorrogação do auxílio emergencial
É estimado que o governo brasileiro terá um gasto de R$ 9 bilhões por mês com a nova leva. Ou seja, a somatória que resulta em R$ 27 bilhões a mais do que foi liberado pela PEC Emergencial no início do ano. Para isso, o governo precisará de um crédito extraordinário na faixa de R$ 23 bilhões ou mais. A prorrogação do auxílio emergencial também deve trazer consequências para o aumento do Bolsa Família que iria passar por reajustes no mês de outubro. O aumento estimado era entre 50% a 60%.