terça-feira,
21 de outubro de 2025

Saúde mental no trabalho deve ser levada a sério

Problema pode desencadear Ansiedade, depressão e até síndrome do pânico

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Basta uma rápida pesquisa sobre os assuntos que estão em ampla discussão no mercado de trabalho e você verá que a saúde mental é um deles. O motivo? Esse é um aspecto que afeta não apenas a vida pessoal das pessoas, mas, também, a profissional.

Sem a devida atenção, a falta de bem-estar pode interferir na capacidade de assumir responsabilidades e cumprir metas, no engajamento com os compromissos das empresas, nos relacionamentos interpessoais e muito mais.

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Diante disso, discutir, estudar e planejar quanto às ações voltadas para a saúde mental do trabalhador se torna um diferencial para as organizações que querem ter uma equipe sólida e unificada de colaboradores. 

Acompanhe a leitura e saiba mais!

O que é saúde mental no trabalho?

A saúde mental é um assunto que também deve ser abordado nas organizações. Afinal, vários episódios que acontecem dentro do ambiente de atuação, ou durante o convívio com os demais funcionários, acabam afetando o equilíbrio emocional e psicológico de muitas pessoas.

O resultado disso é visto não só no baixo desempenho dos colaboradores, mas no desenvolvimento de transtornos mentais. Problemas que impactam a saúde física e, consequentemente, tiram a qualidade de vida.

Além disso, dependendo da gravidade, ainda impossibilita que eles continuem com a carreira até se tratarem adequadamente. Diante disso, a empresa também sai perdendo. 

Quais são os problemas que prejudicam a saúde mental do trabalhador dentro e fora da empresa?

Há uma variedade grande de transtornos mentais que afetam os colaboradores. Entre eles, podemos destacar quatro. Abaixo, você fica sabendo mais detalhes deles.

  • Depressão

A depressão é um dos transtornos mentais mais presentes na nossa realidade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 30% da população lida com ela.

Esse problema está relacionado a uma constante irritação, à perda da autoestima, a um humor continuamente para baixo, à redução da capacidade para lidar com atividades que requerem esforço físico e mental e a pensamentos de inferioridade e inutilidade.

Além disso, não é raro que sujeitos em estado depressivo mais avançado deixem de ser funcionais, não conseguindo lidar com os afazeres da vida pessoal e profissional. 

  • Ansiedade

O transtorno de ansiedade, por sua vez, pode se manifestar de diferentes formas. A mais comum é a generalizada, quando a pessoa fica imersa em um ciclo constante de preocupações, medos e paranoias que surgem pelas mais diferentes causas.

Por exemplo, pode ser a dificuldade com um prazo, a cobrança de um supervisor ou a avaliação dos colegas da equipe. Por conta disso, surgem diferentes sintomas físicos e emocionais que atrapalham o dia a dia. 

É o caso de fadiga mental, dores de barriga, sudorese intensa, insônia, compulsão alimentar, humor constantemente irritado etc.

  • Síndrome do pânico

A Síndrome do pânico refere-se a um quadro constante de ataques de pânico vivenciados na rotina. Esses episódios acontecem, geralmente, após algum gatilho de ansiedade, pressão ou estresse,. Isso deixa a pessoa com falta de ar, sensação de aperto no peito, enjoos, vontade de desmaiar, formigamento nos membros etc.

Em casos mais severos, quem sofre com esse problema sente que está a ponto de perder o controle sobre a sanidade e o próprio corpo, além de não conseguir distinguir mais o que é real ou não em volta dele.

  • Síndrome de Burnout

Por último, há a Síndrome de Burnout, que é um transtorno que está diretamente relacionado ao trabalho. Isso porque ela surge a partir de várias situações de estresse no emprego. Isso faz com que a pessoa se desgaste muito rápido, fique com os nervos à flor da pele e não consiga mais assumir nenhuma tarefa.

A partir daí, a imunidade baixa, não há mais disposição ao longo do dia, a capacidade cognitiva (o que envolve memória, raciocínio e criatividade) é reduzida. Além disso, o humor sofre oscilações e a pessoa desenvolve um desconforto muito grande com tudo o que remete à própria ocupação.

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Ana Lima
Ana Lima
Ana Lima é formada em Comunicação Social pela Universidade Estácio de Sá e já atua na profissão há mais de 30 anos. Já foi repórter, diagramadora e editora em jornais do interior e agora atua na mídia digital. Possui diversos cursos na área de jornalismo e já atuou na Câmara Municipal de Teresópolis como assessora de imprensa.

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