Seu pedido de aposentadoria pode ter sido negado pelo INSS porque documentos não foram atualizados em cartório

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Durante esse mês de março, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou  que estaria fazendo a  liberação valor de R$ 1,4 bilhões em causas de até 60 salários  mínimos, equivalente a R$ 72 mil para cada processo,  em  solicitação de pensão por morte, aposentadoria e auxílio doença. No mês de fevereiro, houve a liberação de ao menos R$ 800 milhões. 

Ao todo, é estimado que mais de 1,7 milhões estejam nas filas de espera, sendo cerca de 800 mil pessoas apenas aguardando para realizar  perícia médica – o que acontece é que os peritos começaram a greve nesta quarta-feira (23), o que deve deixar as análises ainda mais demoradas. 

Quando o INSS foi questionado pelo STF Supremo Tribunal Federal, sobre o fato de demorar tanto para analisar tanto os processos, a pasta afirmou que ao menos 25% de seus segurados estavam com documentos atrasados e que não haviam sido autenticados em cartório, e era isso que estava fazendo com que a concessão se tornasse  mais demorada. 

O Ministério do Trabalho  e da Previdência pede que cada documento que seja enviado para análise tenha sido antes atualizado nos cartórios da região. Deve-se evitar enviar cópias de documentos como carteira de identidade e CNH que já estão vencidas.  

Está previsto em lei que o INSS tem um prazo máximo para que haja concessão de benefícios como a pensão por morte e auxílio doença. Entretanto, a maior parte dos prazos não estão sendo cumpridos como era o estimado pela lei. O STF pede que haja um retorno da pasta mas não consegue ter sucesso algum nas solicitações. 

Revisão do INSS deverá deixar a fila ainda mais carregada 

Os especialistas acreditam que a revisão realizada pelo INSS deverá deixar a fila de análise ainda mais carregada devido ao fato de que permitirá que as pessoas que continuariam com valores maiores no ano de 1994 ou antes possam pedir um aumento do valor que está sendo pago pela previdência social. 

A revisão somente não é recomendada para os cidadãos que pagavam valores menores de apenas um salário mínimo antes da reforma da previdência e da troca da moeda no Brasil. 

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