Taxa Selic a 8,5%: quais são os impactos nas finanças?

A taxa Selic está prevista para ser alterada a uma faixa de 8,5% ao ano na próxima reunião que for realizada pela COPOM, que está prevista para novembro ou início de dezembro. O atual valor está em 7,75% e os aumentos estão sendo expressivos desde o início de 2021, quando a porcentagem estava apenas em 2%. 

Essa foi uma forma encontrada para estimular a economia brasileira e diminuir a inflação, incentivando que os brasileiros aplicassem dinheiro em bancos para ter maiores retornos de juros.  Os impactos da possível alteração nos próximos dias são os mais variados, inclusive, para aqueles que costumam investir ou pedir empréstimos  / financiamentos com mais frequência. Veja: 

  • Os juros ficam mais altos, logo, a tendência é rendimento maior para renda fixa e aumentos de cobranças em empréstimos e financiamentos. 
  • A alteração tende a diminuir a inflação acumulada que está em 10,67% ao ano até o mês de outubro.
  • Há maior controle do dólar, que está acima de R$ 5 durante boa parte do ano de 2021. 

Como lucrar com a alta da Selic?

Uma forma de lucrar com a alta da Selic é optar por investimentos de renda fixa em vez de fundos imobiliários, que estão rendendo menos de 3% ao ano. Existem várias alternativas dentro da renda fixa, veja algumas abaixo: 

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  • CDB que tem o rendimento na faixa de 10% ao ano e conta com o imposto de renda regressivo começando com 22%. 
  • LCI e LCA são  dinheiros emprestados para o banco para que o mesmo consiga fornecer empréstimos para setores imobiliários e agronegócios. Não há o desconto do imposto de renda, por isso, tendem a render mais (apesar de não ser uma regra). O valor médio ao ano está em 12%. 
  • CRI e CRA, que são bastante semelhantes ao LCI e LCA. No entanto, não recebem a proteção do fundo garantidor de crédito que garante a devolução de até R$ 250 mil se o banco quebrar. 
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