Trabalho cansativo? Saiba como tirar folga perante LEI sem que seja descontado do salário e de férias!
A síndrome de Burnout está se tornando cada vez mais conhecida, ainda mais neste ano que INSS determinou que ela poderia ser considerada como doença de trabalho ocupacional e, assim sendo, teria o direito de receber auxílio doença. Em suma, as suas características são ocasionadas através de um trabalho que seja muito cansativo e repetitivo tendo crises de ansiedade, quedas de cabelo, gastrite e sintomas de depressão.
Neste ano de 2022, todas as pessoas que estão sofrendo com síndrome de Burnout terão o direito de solicitar o auxílio doença pelo INSS e ter direito a até 15 dias de folga do trabalho enquanto se recebe por isso.
Vale salientar que o tempo em que se está tendo o auxílio doença não pode ser contado do salário e nem mesmo dos 30 dias de férias que são garantidos pelas regras do CLT.
Em caso de situação que seja ainda mais grave, as pessoas que sofrem com a síndrome ainda contam com a possibilidade de ter acesso a aposentadoria por invalidez caso sintam que não estão mais aptas para trabalhar.
A aposentadoria por invalidez exige que o cidadão realize perícias constantes para comprovar que não tem mais aptidão para o trabalho devido a crise depressão e ansiedade ou qualquer outro problema físico como deficiência que impeça atuar no mercado.
Empresas tentam ser mais flexíveis para impedir síndrome de burnout, trabalho cansativo
Hoje em dia, as empresas estão tentando ser cada vez mais flexíveis para impedir o trabalho excessivo e o cansaço dos seus colaboradores. Existem várias práticas que podem ser usadas para melhorar o ambiente corporativo como, por exemplo, a possibilidade de liberar seu colaborador mais cedo, dar um dia de fogos a ele, entregar demandas que sejam mais flexíveis e até mesmo remunerações a mais no final do mês como forma de incentivo.