Transferências via DOC e TEC: serão extintas até 2024
Com o advento do Pix, essas operações ficaram com pouca procuraO Pix entrou na vida dos brasileiros no ano de 2000. Foi uma nova forma de pagamento instantâneo, além dos tradicionais meios já existentes. A sua enorme praticidade e facilidade de uso, sem contar a disponibilidade imediata do dinheiro, vai colocar um fim nas transferências via TEC e do DOC (Documento de Ordem de Crédito).
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) fez o comunicado aos bancos essa semana. Já tem até data para essa extinção ocorrer: até 29 de fevereiro de 2024. O Pix tornou essas transferências obsoletas, uma vez que não tem taxas e são instantâneas.
Estatísticas
Conforme o levantamento feito pela Febraban sobre meios de pagamento, no ano passado, as transações via DOC somaram 59 milhões de operações, apenas 3,7% do total de 63,07 bilhões de operações realizadas.
Dessa forma, o Pix, que não tem custo e é instantâneo, lidera as operações no Brasil.
TEC também será extinto
Contudo, além das transferências via DOC, a Febraban anunciou que serão extintas as operações de Transferência Especial de Crédito (TEC), feitas exclusivamente por empresas para pagamento de benefícios a funcionários.
Segundo o presidente da Febraban, Isaac Sidney, o objetivo é melhorar a conveniência para os clientes bancários, após observar seu custo-benefício.
Prazo para o término
Os bancos têm até 29 fevereiro de 2024 para extinguir as operações de DOC e TEC. E os clientes poderão realizar as operações de DOC até 15 de janeiro de 2024, com agendamento até o fechamento do sistema para essas operações.
Hoje em dia, cada banco institui o valor cobrado para essas duas transações. A transação bancária, tanto a TEC, quanto o DOC, tem o valor máximo de R$ 4.999,99. A operação pode ter agendamento para beneficiar outra conta, inclusive de um banco diferente.
A diferença entre as operações é que a TEC possibilita ao emissor transferir valores para diferentes contas simultaneamente, o que não é possível no caso do DOC. Os bancos mantém diferentes tarifas por essas transações.