O ano de 2021 ainda não acabou e a população já pensa sobre as possibilidades de carnaval para o próximo ano. No entanto, devido a alguns estudos que foram publicados pela Fiocruz, é necessário que estejam com ao menos 90% de toda a população vacinada para que os festejos possam ocorrer com segurança, sem riscos de um novo surto de óbitos e casos registrados.
Até o dia 25 de novembro, já eram mais de 613 mil mortes da Covid-19 foram e cerca de 22 milhões de mortos. Dados do Ministério da Saúde mostram que a quantidade de brasileiros vacinados com a primeira dose era de 76% enquanto mais da metade da população estava vacinada também com a segunda dose. Cerca de 5% dos brasileiros tiveram que tomar a terceira dose da vacina.
Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 publicou um novo documento que supõe um novo surto do vírus. O que pode enfraquecer ainda mais as possibilidades de não realização das festas. A cidade pode, inclusive, não financiar os shows que costuma pagar.
Os impactos econômicos podem ser sentidos diretamente no turismo e no balanço dos microempreendedores individuais que trabalham na área e não poderão realizar serviços ou vendas. A decisão é negativa também para o Sindicato de Hotéis, que afirmou em nota que ao menos 30% das reservas da região já estavam sendo realizadas para as festas de Carnaval. Por isso, muitos clientes podem acabar cancelando os pedidos e solicitar o dinheiro de volta.
O carnaval também é positivo para o PIB, Produto Interno Bruto, visto que pode fazer com que o dinheiro esteja em constante circulação. Para o ano de 2022, é esperado que o PIB brasileiro continue estagnado e não consiga recuperar as perdas pandêmicas do ano de 2020.
Abrir Conteúdo