Vale a pena o MEI pagar o INSS cheio para a sua aposentadoria?
O valor que está sendo descontado do salário de pessoas que contribuem para o teto da aposentadoria é de R$ 722 por mês. O equivalente a cerca de R$ 7,2 mil a cada 10 meses. Supondo que o indivíduo contribua com o teto máximo por ao menos 30 anos, teria guardado o valor de R$ 300 mil. Isso tudo sem levar em conta que o valor teria o acréscimo de juros a cada ano – tendo em vista o valor de R$ 300 mil com rendimento de 10%, teria-se o retorno de R $30 mil a cada doze meses. O MEU atualmente paga apenas R$ 66,6 do DAS e já conta com um salário mínimo.
Ou seja, quem paga o teto máximo do INSS poderia estar vivendo de renda passiva na idade mais velha. Deste modo, viver-se apenas com os juros do dinheiro que está sendo guardado e que teria sido destinado para a previdência social durante toda a vida.
Uma das vantagens é que as pessoas que não estão aptas para trabalhar e que nunca pagaram o INSS ainda contam com após ilibada e de ter acesso ao valor do BPC, Benefício de Prestação Continuada, que estaria por volta de R$ 1100.
A contribuição maior do MEI para o INSS não vale a pena porque compensa mais deixar o valor guardado em caso de emergência e ficar apenas pagando o valor do DAS que já conta com os tributos federais ao mesmo tempo em que se paga a previdência social para apenas um salário mínimo.
O MEI pode faturar o valor de até R$ 81 mil por ano e tem a possibilidade de contratar até um colaborador com carteira de trabalho assinada. No entanto, vale a alternativa que atualmente está em análise na Câmara de Deputados um projeto que prevê a mudança desse teto para cerca de R4 130 mil.