Mais de 5 milhões de famílias já começam a semana com dinheiro garantido. O Auxílio-gás, no valor de R$ 108, começou a ser pago nesta segunda-feira (20), seguindo o mesmo calendário do Bolsa Família.
O depósito é feito de forma escalonada, de acordo com o Número de Identificação Social (NIS).
O benefício é pago a cada dois meses e tem como objetivo ajudar famílias de baixa renda na compra do botijão de gás de cozinha.
Porém, o Governo Federal já avisou: esse modelo tem data para acabar, e uma nova política pública vai assumir o lugar.
Quem recebeu primeiro o Auxílio-gás?
O calendário segue a ordem final do NIS. Nesta quarta-feira (20), o saldo está sendo liberado para quem tem NIS final 3. O cronograma segue até 31 de outubro, contemplando os beneficiários com NIS final 0.
Além disso, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social informou que, somente neste mês, o investimento destinado ao programa chega a R$ 542 milhões.
Gás do Povo vai substituir o Auxílio-gás
Em setembro, o governo lançou o Gás do Povo, programa que gradualmente vai ocupar o lugar do Auxílio-gás.
A principal diferença é que, em vez de receber o valor em dinheiro, as famílias terão direito à recarga do botijão diretamente nas revendedoras credenciadas.
O plano do governo é ampliar o alcance da política pública, passando de pouco mais de 5 milhões para cerca de 15 milhões de famílias atendidas, três vezes mais beneficiários.
Além do Auxílio-gás nacional
Para além do Auxílio-gás, muitas famílias também conseguem acesso a outros programas sociais destinados a complementar a renda e garantir o básico dentro de casa.
Vários deles podem ser solicitados nos mesmos canais de atendimento usados para benefícios federais, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e o CadÚnico, porta de entrada para grande parte das políticas públicas voltadas à população de baixa renda.
Entre os apoios existentes, há iniciativas voltadas ao combate à fome, à proteção da família e à redução da vulnerabilidade social.
Em geral, esses programas atuam de forma complementar, ajudando no custeio da alimentação, fortalecendo vínculos familiares e oferecendo suporte em momentos de maior dificuldade.
Também existem ações específicas para determinados perfis, como famílias com crianças, gestantes, idosos ou pessoas em situação de extrema pobreza.
O objetivo central dessas políticas é garantir mínimas condições de dignidade, permitindo que as famílias tenham acesso a alimentação, gás de cozinha, renda de apoio e serviços públicos essenciais.
Por isso, é importante manter o Cadúnico sempre atualizado e buscar orientação no CRAS mais próximo, já que cada programa possui regras e calendários próprios.