O programa Gás do Povo voltou a ser tema no Senado após pronunciamento da senadora Jussara Lima. A parlamentar apresentou dados sobre a iniciativa, que foi criada pelo governo federal para ampliar o acesso gratuito ao gás de cozinha por famílias de baixa renda.
De acordo com Jussara Lima, o Gás do Povo substitui o antigo Auxílio Gás, que atendia pouco mais de 5 milhões de famílias. A nova proposta deve alcançar aproximadamente 15 milhões de lares em diferentes regiões do país.
Programa deve atender 15 milhões de lares
A senadora informou que o alcance total do programa representa cerca de 50 milhões de pessoas. Em seu discurso, destacou que o Gás do Povo prevê até 60 milhões de recargas gratuitas por ano de botijões de 13 kg.
Segundo os parâmetros apresentados, famílias com até três integrantes terão direito a quatro recargas por ano. Já grupos familiares com quatro ou mais pessoas receberão novas recargas a cada dois ou três meses. A distribuição será feita por meio de revendas credenciadas próximas às residências cadastradas.
Início previsto para novembro de 2025
Jussara Lima afirmou que a entrega das primeiras recargas está prevista para novembro de 2025.
Ela também informou que o programa deve alcançar todas as famílias inscritas no Cadastro Único, com renda de até meio salário mínimo por pessoa, até março de 2026. A prioridade será para famílias que já fazem parte do Bolsa Família.
Além do Gás do Povo
Além do Gás do Povo, famílias em situação de vulnerabilidade costumam recorrer a outros programas sociais já conhecidos no país.
Embora cada benefício tenha regras próprias de acesso e funcionamento, muitos deles têm como objetivo oferecer algum nível de proteção básica para pessoas com baixa renda ou em condições de fragilidade socioeconômica.
Uma das orientações mais comuns é que o responsável pela família mantenha o Cadastro Único atualizado, já que a maior parte das políticas públicas utiliza essa base como referência.
A atualização regular pode facilitar o acesso a iniciativas relacionadas à alimentação, educação, saúde e assistência social.
Outra possibilidade é acompanhar programas municipais ou estaduais que, ao longo do ano, abrem inscrições para ações voltadas a grupos específicos, como famílias com crianças pequenas, idosos ou pessoas com deficiência.
Esses programas variam conforme a localidade, mas geralmente incluem auxílio para necessidades essenciais ou apoio temporário em situações de emergência.
Também é recomendável buscar informações em centros de referência de assistência social, onde equipes costumam orientar sobre direitos sociais e indicar caminhos para quem precisa de apoio imediato.
Mesmo que os benefícios mudem com o tempo, manter-se informado ajuda a identificar oportunidades em andamento e verificar quais iniciativas se encaixam no perfil da família.