A Prefeitura de Macapá abriu um novo processo seletivo para reforçar o time responsável pelo Bolsa Família e pelo Cadastro Único.
A oportunidade é voltada a quem deseja atuar no atendimento direto às famílias em situação de vulnerabilidade, com foco na atualização e regularização dos cadastros, principalmente dos unipessoais.
As inscrições começam na segunda-feira (27) e serão realizadas de forma online, exclusivamente pelo site oficial da prefeitura. O objetivo é contratar, em caráter temporário, 20 entrevistadores sociais para fortalecer as equipes que executam as políticas sociais no município.
Inscrições e etapas da seleção
Segundo o edital do Processo Seletivo Simplificado nº 001/2025, os interessados poderão se inscrever até 23h59 do dia 27 de novembro, na área “Editais e Publicações” do portal da Prefeitura de Macapá.
A seleção contará com duas fases eliminatórias e classificatórias:
- Análise curricular (títulos)
- Entrevista
O processo terá validade de dois anos, com possibilidade de prorrogação por mais 12 meses.
Documentos exigidos
Durante a inscrição, o candidato deverá enviar cópias digitais dos seguintes documentos:
- Documento de identidade (RG ou equivalente);
- CPF (dispensado se o número constar no RG);
- Comprovante de residência atualizado (últimos 3 meses);
- Diploma ou certificado de conclusão do ensino médio;
- Certidões negativas de antecedentes criminais (esferas federal e estadual);
- Certificado de reservista (para homens);
- Título de eleitor com comprovante de quitação eleitoral;
- Comprovação de experiência profissional.
Carga horária e salário
Os aprovados atuarão diretamente no CadÚnico e no Bolsa Família, cumprindo 40 horas semanais, com salário de R$ 1.518,00. A iniciativa é coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).
O que faz um entrevistador social
Os profissionais contratados para atuar no CadÚnico e no Bolsa Família têm uma função essencial dentro da rede de assistência social. Eles são responsáveis por ouvir as famílias, coletar dados e registrar corretamente as informações que determinam o acesso e a permanência nos programas sociais.
O trabalho exige atenção, responsabilidade e sensibilidade, já que envolve o contato direto com pessoas em situação de vulnerabilidade.
Além de preencher e atualizar os cadastros, o entrevistador ajuda a identificar realidades que muitas vezes não estão visíveis nos números. Cada atualização garante que os benefícios cheguem a quem realmente precisa, evitando fraudes e interrupções indevidas.
Por isso, esses profissionais são fundamentais para manter a organização das políticas públicas voltadas às famílias de baixa renda.
O atendimento prestado pelo entrevistador também facilita o diálogo entre a população e o poder público, fortalecendo o vínculo com a rede de assistência.
Ao regularizar ou atualizar os cadastros, especialmente os unipessoais, que são o foco atual da gestão, o profissional contribui diretamente para que o Bolsa Família seja executado de maneira eficiente, com justiça social e alcance real.
Em muitos casos, é esse atendimento que garante o direito básico de milhares de famílias à alimentação e dignidade.
