Mais de 2 milhões tiveram Bolsa Família reduzido pelo Governo

Dados do Ministério do Desenvolvimento Social mostram que mais de 2 milhões de famílias estão recebendo uma média de R$ 378,91 em suas contas
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O Governo Federal retomou nesta semana os pagamentos de mais uma rodada do Bolsa Família. De acordo com as informações do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, mais de 20 milhões de pessoas estão recebendo os seus saldos. A grande maioria segue recebendo o patamar de, no mínimo, R$ 600.

Contudo, para cerca de 2,18 milhões de pessoas a situação é um pouco mais complexa. Essa é a quantidade de usuários que estão recebendo menos do que o valor mínimo de R$ 600 por família. Isso ocorre porque desde junho o Governo Federal começou a colocar em ação a chamada regra de proteção.

“Uma das novidades da nova versão do Bolsa Família é o início da Regra de Proteção. A medida foi estabelecida pelo Governo Federal para assegurar que, mesmo elevando a renda a partir da conquista de um emprego, ou pelo empreendedorismo, a família beneficiária não precise deixar imediatamente o programa”, diz o Ministério.

Na pratica, o que o Governo Federal está informando é que as pessoas que registraram um aumento de renda para além do limite permitido não são excluídas de uma vez do projeto. Entretanto, elas passam a entrar em uma regra de transição, onde deverão receber apenas metade do que recebiam normalmente, por um período de apenas mais dois anos.

A nova regra está causando dor de cabeça em muita gente nos últimos dias. Milhares de usuários foram até as suas redes sociais para criticar o Governo Federal pela decisão. A grande maioria deles afirma que não tiveram nenhum tipo de aumento em suas rendas, mas mesmo assim o valor foi cortado.

Como funciona a regra no Bolsa Família

A definição ou não do corte varia a depender do suposto aumento de renda definido pelo Governo Federal.

  • Se a renda aumentar para menos de R$ 218

Caso a renda per capita da família seja elevada para menos de R$ 218, a família não entra na regra de transição, e não tem nenhuma redução do valor. Segue, portanto, recebendo o Bolsa Família normalmente.

  • Se a renda aumentar para algo entre R$ 218 e R$660

Mas se a renda da família for elevada para algo ente R$ 218 e meio salário mínimo, a história muda. Neste caso, o cidadão entra na regra de transição. Como dito, ele não é excluído do programa imediatamente, mas passa a receber apenas metade do que recebia.

  • Se a renda aumentar para mais de R$ 660

Se o Governo entender que a renda do cidadão foi elevada para além de meio salário mínimo, o benefício é cortado imediatamente. Neste caso, o Ministério vai entender que não é preciso manter os pagamentos.

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