terça-feira,
21 de outubro de 2025

FGTS passa a liberar imóveis mais caros: veja o novo limite e mudanças no financiamento

Novo pacote de crédito altera regras do FGTS e amplia o limite para financiamento de imóveis. Veja o que muda e como isso afeta você

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O governo federal anunciou um novo pacote voltado ao crédito imobiliário e, junto com ele, mudanças que afetam diretamente o uso do FGTS

O objetivo é destravar o mercado, ampliar o acesso ao financiamento e permitir a compra de imóveis mais caros dentro das regras atuais.

As medidas foram divulgadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, segundo o Banco Central, devem injetar bilhões no setor já no primeiro ano. Com isso, o consumidor passa a ter novas possibilidades na hora de financiar a casa própria.

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Novo limite para uso do FGTS

Atualmente, o valor máximo permitido no SFH para compra com recursos do FGTS é de R$ 1,5 milhão. Com as novas regras, esse limite sobe para R$ 2,25 milhões, o que coloca imóveis de padrão mais alto dentro do financiamento com juros menores (12% ao ano + TR).

Com esse reajuste, será possível financiar imóveis de bairros mais valorizados em grandes capitais brasileiras.

Parcela maior financiada pela Caixa

Outra mudança importante envolve o percentual financiado. A Caixa Econômica Federal voltará a custear 80% do valor do imóvel residencial. Desde novembro de 2024, o limite estava em 70%.

Segundo o banco, a ampliação foi possível graças às alterações no crédito imobiliário e nas regras de saque do FGTS, que aumentam o volume de recursos disponíveis.

Mais recursos 

O Conselho Monetário Nacional e o Banco Central também liberaram mais espaço financeiro para os bancos ampliarem a concessão de crédito. 

O novo modelo viabiliza R$ 111 bilhões no primeiro ano, sendo R$ 52,4 bilhões a mais em relação às regras atuais.

De forma imediata, serão R$ 36,9 bilhões extras destinados ao financiamento habitacional.

De onde vem o dinheiro

Hoje, o crédito imobiliário tem duas principais fontes:

  • FGTS
  • Poupança

A mudança permite que os bancos utilizem uma fatia maior dos valores que antes eram obrigatoriamente retidos como compulsório no Banco Central, desbloqueando recursos para novos financiamentos.

Como era e como fica

Modelo atual:

  • 65%: financiamento habitacional
  • 20%: compulsório
  • 15%: uso livre do banco

Até o fim de 2026:

  • 65%: financiamento habitacional
  • 20%: compulsório (15% retido no BC e até 5% direcionados ao crédito imobiliário)
  • 15%: uso livre

A partir de 2027, esse percentual passará por uma transição até que 100% dos depósitos direcionados sejam utilizados no crédito imobiliário, reduzindo a participação da poupança parada no sistema.

Incentivo para imóveis até R$ 1 milhão

As medidas também estimulam financiamentos de imóveis mais baratos. Nesse caso, o banco recebe vantagens por financiar unidades de até R$ 1 milhão, ampliando o crédito para famílias de renda mais baixa.

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Aécio de Paula
Aécio de Paula
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pós-graduado em Direitos Humanos pela mesma instituição. Atua na produção, edição e apuração de conteúdos sobre política, economia, sociedade e cultura, com experiência em redações e portais de notícia.

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