A Caixa Econômica Federal abriu um novo leilão que pode interessar quem está buscando um imóvel com condições diferenciadas. São centenas de oportunidades espalhadas pelo país e, entre elas, opções que permitem o uso do FGTS no pagamento.
Os valores chamam atenção pela grande variação, permitindo que diferentes perfis encontrem algo dentro do orçamento. A disputa ocorre de forma online, o que facilita o acesso de interessados de todas as regiões.
A Caixa colocou 595 imóveis à venda, localizados em 23 estados e também no Distrito Federal. Entre as ofertas aparecem casas e apartamentos, com preços que vão de R$ 80 mil a R$ 2,3 milhões.
No extremo mais barato está uma casa de 49,87 m² em Macaíba, no Rio Grande do Norte. No topo da lista, uma casa de 402,75 m² em Tangará da Serra, no Mato Grosso.
O leilão será dividido em duas etapas. A primeira fase encerra em 15 de dezembro, enquanto a segunda termina no dia 18 do mesmo mês. Todo o processo acontece pela plataforma Superbid Exchange.
Onde estão concentrados os imóveis
As unidades estão distribuídas por diversas regiões. Os maiores volumes foram registrados em São Paulo, com 154 imóveis, seguido por Rio de Janeiro (70), Minas Gerais (59), Paraíba (59), Paraná (55), Goiás (49) e Rio Grande do Sul (35).
Pagamento pode ser feito com FGTS
Os interessados podem dar lances à vista, utilizar o FGTS ou optar por financiamento via Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Todas as condições específicas, assim como regras e detalhes de cada imóvel, estão descritos no edital oficial do leilão.
Exemplos de imóveis disponíveis
Em São Paulo, uma casa de 76 m² no bairro Vila Renato, na zona norte, está com lance inicial de R$ 351 mil. Na mesma cidade, um apartamento de 41 m² em Guaianases pode ser disputado a partir de R$ 205 mil.
No Rio de Janeiro, um apartamento de 45 m² em Brás de Pina tem valor mínimo de R$ 149,5 mil. Já em Niterói, um imóvel de 142 m² começa a receber lances a partir de R$ 394 mil.
Mas o que é o FGTS?
O FGTS é um fundo formado por depósitos mensais feitos pelo empregador em nome do trabalhador. Esse recurso funciona como uma espécie de reserva financeira, criada para oferecer proteção em situações específicas, como demissão sem justa causa, compra da casa própria ou momentos previstos em lei.
No caso de imóveis, o saldo pode ajudar a reduzir o valor financiado ou até complementar o pagamento no ato da compra. Por ser um recurso acumulado ao longo do tempo, o FGTS acaba se tornando uma alternativa importante para quem busca melhores condições no acesso à moradia.
