segunda-feira,
20 de outubro de 2025

CNPJ será composto de letras e números a partir de julho de 2026

A partir de julho de 2026, a sequência do CNPJ será formada por números e letras. Entenda

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CNPJ é a sigla para Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas e trata-se de um número registrado pela Receita Federal durante a abertura de uma empresa.

Em poucas palavras, o CNPJ trata-se de um documento básico de identificação que todo negócio precisa ter antes mesmo de iniciar as suas atividades no mercado.

Assim, o documento funciona basicamente como um CPF para empresas, que permite que o governo, outras empresas ou até mesmo pessoas físicas, possam identificar a empresa durante as suas atividades e acessar informações,

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Mudanças no CNPJ 

Acontece que o CNPJ vai mudar a partir de julho de 2026 e passará a ser alfanumérico, contendo letras e números Até então com formato apenas numérico, esse código passará a ser composto por uma combinação de letras e números a partir de julho de 2026. 

A mudança no CNPJ foi anunciada oficialmente pela Receita Federal na semana passada com base na Instrução Normativa nº 2.229, de 15 de outubro de 2024. O objetivo do CNPJ alfanumérico, como o novo formato vem sendo chamado, é aumentar a capacidade de geração de novas inscrições deste documento.

No formato atual, que continuará válido para cadastros já existentes, o CNPJ compõe-se por 14 dígitos. Como explica o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), os oito primeiros dígitos servem para identificar a pessoa jurídica (como uma empresa).

Os quatro dígitos seguintes correspondem ao número de ordem e servem para identificar os estabelecimentos da organização, como matriz ou filiais. Os últimos dois dígitos servem para validar toda a sequência por meio de um cálculo específico chamado de “módulo 11”.

Como será o CNPJ alfanumérico?

O CNPJ alfanumérico continuará sendo composto por 14 caracteres, mas qualquer um dos 12 primeiros dígitos poderá ser um número ou uma letra maiúscula. Apenas os dois últimos dígitos permanecerão sendo somente numéricos para cumprir a função de verificação de toda a sequência.

Segundo o Serpro, o novo formato permitirá o registro de mais de 1 quatrilhão de organizações, com cada uma delas podendo registrar mais de 1 milhão de filiais.

Por outro lado, sistemas de gestão empresarial e tantos outros terão que se adaptar para o novo formato do CNPJ. O Serpro explica que esse trabalho envolverá três processos principais:

  • adaptação para “receber” e “ler” o CNPJ alfanumérico;
  • adaptação nos bancos de dados para armazenar o novo formato;
  • incorporação da nova rotina para o cálculo dos dígitos verificadores.

Dessa forma, a implementação do CNPJ alfanumérico visa garantir a continuidade das políticas públicas. Além de assegurar a disponibilidade de números de identificação, sem causar impactos técnicos significativos para a sociedade brasileira.

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Ana Lima
Ana Lima
Ana Lima é formada em Comunicação Social pela Universidade Estácio de Sá e já atua na profissão há mais de 30 anos. Já foi repórter, diagramadora e editora em jornais do interior e agora atua na mídia digital. Possui diversos cursos na área de jornalismo e já atuou na Câmara Municipal de Teresópolis como assessora de imprensa.

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