sábado,
25 de outubro de 2025

Mudança no IOF pode ficar mais caro para MEIs e empresas do Simples

Mudança na tarifa vai afetar em transações como pessoa jurídica

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Uma mudança na tarifa do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) está no radar e pode impactar diretamente o bolso de Microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas do Simples Nacional em suas transações financeiras como pessoa jurídica (PJ). 

A alteração determina a duplicação da tarifa do IOF para operações diárias realizadas por pessoas jurídicas. A mudança atinge diretamente os microempreendedores individuais (MEIs) e empresas optantes pelo Simples Nacional.

Segundo analistas, na prática, quando estes empresários realizarem operações financeiras como pessoa jurídica, incluindo a tomada de empréstimos, terão que arcar com uma tributação duas vezes maior que a atual.

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O que muda e como o IOF afeta as empresas

O IOF é um imposto cobrado sobre diversas operações financeiras, incluindo crédito, câmbio, seguro e operações relativas a títulos e valores mobiliários. Para as empresas, ele incide, por exemplo, sobre:

  • Empréstimos e Financiamentos: Ao solicitar crédito para capital de giro, expansão ou qualquer outra finalidade, o valor do IOF é adicionado ao custo total da operação.
  • Cheque Especial: Utilizar o limite do cheque especial também gera a cobrança do imposto, o que já torna essa modalidade de crédito mais cara.
  • Adiantamento a Depositantes: Similar ao cheque especial, é uma operação de crédito de curtíssimo prazo.

Atualmente, MEIs e empresas do Simples Nacional já pagam o IOF nessas transações. A mudança em pauta, no entanto, é na tarifa aplicada, o que significa que o percentual sobre o valor da operação pode ser elevado, tornando o custo final da transação mais salgado para o empreendedor.

Impactos da mudança no IOF

A mudança levanta preocupações significativas para o setor de micro e pequenas empresas. Essa nova medida parece ir na contramão do discurso de justiça tributária, ao impor um ônus adicional justamente sobre o segmento que mais precisa de incentivo para crescer.

O aumento da carga tributária para os pequenos negócios pode se tornar um obstáculo considerável para seu desenvolvimento e sustentabilidade.

Muitos desses empreendedores já lidam com desafios financeiros diários, e a elevação do IOF chega em um momento inoportuno. Com a duplicação da tarifa, o acesso a crédito e outras operações financeiras se tornará mais caro.

Essa é uma questão importante, já que micro e pequenas empresas desempenham um papel fundamental na geração de empregos e renda no país. 

Encarecer suas operações pode frear investimentos, dificultar a manutenção de empregos e, em última instância, impactar negativamente a economia.

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Ana Lima
Ana Lima
Ana Lima é formada em Comunicação Social pela Universidade Estácio de Sá e já atua na profissão há mais de 30 anos. Já foi repórter, diagramadora e editora em jornais do interior e agora atua na mídia digital. Possui diversos cursos na área de jornalismo e já atuou na Câmara Municipal de Teresópolis como assessora de imprensa.

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