segunda-feira,
20 de outubro de 2025

Desemprego despenca no Brasil e atinge menor nível da história, segundo IBGE

A taxa de desemprego caiu para 5,8% no segundo trimestre de 2025, marcando o menor índice já registrado no país

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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,8% no segundo trimestre de 2025, de acordo com a PNAD Contínua divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Trata-se do menor índice desde o início da série histórica, iniciada em 2012.

O número representa uma queda de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (7%). Na comparação com o mesmo período de 2024, o recuo foi de 1,1 ponto.

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Números do desemprego e da ocupação no Brasil

  • Desempregados: 6,3 milhões de brasileiros estão sem trabalho: uma queda de 17,4% no trimestre.
  • População ocupada: 102,3 milhões de pessoas, novo recorde histórico.

Sobre o nível de ocupação

Atualmente, 58,8% da população em idade ativa (14 anos ou mais) está trabalhando no país. O aumento foi de 0,69 p.p. frente ao trimestre anterior e 1 p.p. na comparação com 2024.

O número de empregados com carteira assinada chegou a 39 milhões, o maior valor já registrado.

  • Crescimento trimestral: +0,9%
  • Crescimento anual: +3,7% (1,4 milhão de trabalhadores a mais)

Já os sem carteira assinada somam 13,5 milhões, com alta de 2,6% no trimestre.

Veja abaixo, os destaques: 

  • Taxa de desemprego: 5,8%
  • População ocupada: 102,3 milhões
  • População desocupada: 6,3 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,7 milhões (taxa de informalidade: 37,8%)
  • Trabalhadores por conta própria: 25,8 milhões
  • Empregados no setor público: 12,8 milhões

E o rendimento?

O rendimento médio real atingiu R$ 3.477, o maior valor da série histórica.

  • Alta de 1,1% no trimestre
  • Crescimento de 3,3% em relação a 2024

A massa de rendimento também bateu recorde: R$ 351,2 bilhões, alta de 2,9% no trimestre.

O número de pessoas fora da força de trabalho está em 65,5 milhões, estável em relação aos trimestres anterior e de 2024. 

Esse grupo inclui aposentados, estudantes, donas de casa e os desalentados, que agora somam 2,8 milhões, número 14% menor que no ano passado.

Por que informalidade ainda preocupa

Apesar da forte redução na taxa de desemprego, os dados mostram que a informalidade ainda é um obstáculo significativo para o mercado de trabalho no Brasil.

Atualmente, 37,8% da população ocupada atua em condições informais, o que representa cerca de 38,7 milhões de pessoas. 

Isso inclui trabalhadores sem carteira assinada, empregadores informais e profissionais por conta própria sem registro.

A alta taxa de informalidade pode indicar dificuldades no acesso a empregos com direitos garantidos, como férias remuneradas, 13º salário e contribuição ao INSS.

Mesmo com a criação de vagas formais e recordes de trabalhadores com carteira assinada, a precarização ainda afeta grande parte da força de trabalho.

Especialistas destacam que reduzir o desemprego é importante, mas o próximo passo precisa ser o fortalecimento da formalização e da proteção social em todo o país. 

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Aécio de Paula
Aécio de Paula
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pós-graduado em Direitos Humanos pela mesma instituição. Atua na produção, edição e apuração de conteúdos sobre política, economia, sociedade e cultura, com experiência em redações e portais de notícia.

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