O dia promete movimentar a economia mundial e os investidores estão de olho em cada indicador.
No centro das atenções, os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos ganham destaque como termômetro da força do mercado de trabalho.
Além disso, dados importantes sobre inflação no Brasil e revisões do PIB americano compõem a lista de divulgações que podem influenciar diretamente os rumos da política monetária e os movimentos da Bolsa e do dólar.
O que será divulgado no Brasil
Do ponto de vista do nosso mercado interno, é importante ficar de olho nos seguintes dados:
- 8h – Relatório de Política Monetária do 3º trimestre
- 9h – Reunião do Conselho Monetário Nacional
- 9h – IPCA-15 de setembro, prévia da inflação oficial
O IPCA-15 é o número mais aguardado no Brasil, já que funciona como guia para as expectativas sobre juros e inflação.
O Banco Central também detalha o cenário econômico no seu relatório e abre espaço para comentários do presidente Gabriel Galípolo e do diretor de Política Monetária, Diogo Guillen.
Dados internacionais: seguro-desemprego em evidência
Nos EUA, às 9h30, saem informações cruciais:
- Revisão final do PIB do 2º trimestre, com expectativa de alta anualizada de 3,3%
- Pedidos semanais de seguro-desemprego, um dos principais termômetros do mercado de trabalho
- Índice de preços PCE do trimestre
Além dos números, o mercado acompanha falas de dirigentes do Federal Reserve. John Williams fala às 10h e Mary Daly às 16h30, trazendo projeções que podem mexer com os investidores.
Cenário político e internacional
No dia de hoje, também existe a expectativa de que pautas que ocorreram na quarta-feira (24) tenham impacto. Estamos falando de:
- Encontro Lula x Zelensky em Nova York, com promessa de esforços pela paz
- Debate sobre democracia com críticas à extrema direita e elogios ao Brasil
- Milei, presidente da Argentina, reforça apoio de Trump e defende pauta anti-imigração
- China anuncia o visto K, mirando profissionais estrangeiros da área de ciência e tecnologia
Por que é importante ficar de olho nos dados de seguro-desemprego nos Estados Unidos?
A divulgação dos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos é acompanhada de perto pelo mercado brasileiro porque serve como sinal da saúde da maior economia do mundo.
Quando os números indicam menos solicitações, há expectativa de um mercado de trabalho aquecido, o que pode levar o Federal Reserve a manter juros mais altos por mais tempo. Isso tende a fortalecer o dólar e impactar moedas emergentes, como o real.
Já dados mais fracos podem abrir espaço para cortes nos juros americanos, aliviando a pressão sobre o câmbio e beneficiando ativos no Brasil.
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