Salário mínimo deveria AUMENTAR

Veja o salário mínimo ideal e da cesta básica por capital. Novos valores surpreendem e fazer parte de mais recente estimativa. Os cálculos são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Que a vida não está fácil para a maioria dos brasileiros não é novidade, mas uma recente pesquisa aponta que a situação pode estar pior do que se imagina. Para se ter uma ideia, o salário mínimo deveria ser R$ R$ 6.394,76, ou seja, é 5,28 vezes que o atual estabelecido nacionalmente –  R$ 1.212. 

O valor é calculado com base numa família de duas crianças e dois adultos, e é elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Para chegar ao montante, o órgão  analisa os valores das cestas básicas, tendo a mais cara como referência, além de uma estimativa do necessário em saúde, educação, lazer e moradia, por exemplo. 

Os itens básicos, inclusive, não foram escolhidos ao acaso e fazem parte do Decreto Lei nº 399, de 30 de abril de 1938. “Este estabelece que o salário mínimo é a remuneração devida ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte”, explica o relatório do estudo.

Cesta básica aumentou em todas capitais

De acordo com resultado de março, a cesta básica aumentos em todas as capitais pesquisadas, com destaque para os seguintes aumentos: 

Destaques sobre *** por e-mail

  •  Rio de Janeiro (+7,65%);
  • Curitiba (+7,46%);
  • São Paulo (+6,36%);
  • Campo Grande (+5,51%).

Além disso, em São Paulo o valor da cesta básica foi o mais caro e atingiu R$ 761,19, seguido de cidades como o Rio de Janeiro (R$ 750,71),  Florianópolis (R$ 745,47) e Porto Alegre (R$734,28). 

Neste cenário, para comprar uma cesta básica, o brasileiro precisou trabalhar cerca de 119 horas. Quem ganha um salário mínimo precisou, em média, comprometer 58,57% da renda. 

A alta foi puxada por itens como o tomate, pão francês, açúcar, leite integral, feijão, óleo de soja, farinha de trigo, entre outros. 

A alta acumulada da cesta básica já atingiu  em 12 meses um total de 34,48% e no ano de 2022, de janeiro a abril, soma 15,62%.

No documento a guerra entre a Ucrânia e a Rússia ainda foi citada como um dos motivos para os aumentos, sendo que a prolongação poderia ainda alterar o preço dos commodities no mundo todo, defende o estudo. 

Neste cenário nada positivo, uma opção é contar com o Auxílio Brasil – confira se você pode receber e quais os valores no nosso artigo especial.

Preço por capital

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