Bolsonaro é recebido com panelaço em seu discurso sobre vacina e programa social

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O presidente Bolsonaro foi recebido com panelaço em seu discurso na noite desta quarta-feira (2), no Jornal Nacional. O presidente prometeu que até o final do ano toda a população brasileira deve ser vacinada. 

Atualmente, o número de mortos chegou a 468 mil e apenas 23% de todos os cidadãos receberam a primeira dose da vacina, valor que é equivalente a pouco mais de 45 milhões.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, argumentou que pretende vacinar, em junho, mais de um milhão de pessoas por dia. Valor que totalizaria 40 milhões de doses distribuídas. Os andamentos ocorrem de forma diferente e depende da região em que as doses são aplicadas. 

Bolsonaro também criticou os governadores que fizeram o isolamento social durante a pandemia. Ele voltou a se mostrar contra as medidas de isolamento, mas mudou o discurso em relação à vacinação após o início das investigações da CPI. 

Programas sociais e Bolsonaro

Críticos políticos do Globo argumentam que o presidente, que sempre criticou os programas sociais, está forçando o aumento do Bolsa Família e a prorrogação do auxílio emergencial por mais duas parcelas com o intuito de aumentar a boa reputação do governo. 

As rejeições contra Jair foram de 58% em fevereiro nas zonas periféricas e o principal motivo tinha sido o fim do benefício em dezembro de 2020. 

O principal concorrente de Bolsonaro para as eleições de 2022 é Luiz Inácio Lula da Silva, um dos principais responsáveis pela fortificação dos programas sociais. O petista teve o apoio aumentado nas redes sociais, após ter sido considerado inocente pelo STF. 

O novo Bolsa Família, que deve sair da média de R4 192 para R4 250, deve acontecer no mês de outubro, logo após as seis parcelas do auxílio emergencial que devem terminar em setembro. A afirmação pertence ao Globo e o colunista argumenta que recebeu as informações pelo Planalto.

Em suma, as quatro parcelas do auxílio deveriam injetar R$ 40 bilhões na economia. No último sábado (29), inúmeros grupos de esquerda se espalharam pelas capitais do Brasil para protestar pela volta do auxílio  de R$ 600. Atualmente, está em análise na Câmara um auxílio de R$ 500. 

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