Auxílio Brasil vira tema de campanha entre Lula e Bolsonaro

Auxílio Brasil deverá estar no centro da pauta das discussões nas eleições presidenciais deste ano de 2022

Daqui a menos de 24 horas, começará oficialmente o prazo estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o início da campanha presidencial de 2022. Nas próximas semanas, candidatos das mais diversas vertentes darão suas propostas para saúde, educação, economia e sim, sobre o Auxílio Brasil do Governo Federal.

O benefício social do poder executivo deverá ser um dos centros da discussão envolvendo os dois líderes das pesquisas eleitorais até aqui. De um lado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vem tentando explorar o tema já desde antes da campanha. Ele já prepara uma série de vídeos sobre o assunto para veicular na mídia.

O ex-presidente Lula também já começou a explorar o assunto. Na última semana, o petista participou de uma live ao lado do deputado federal André Janones (Avante). Na ocasião, o candidato que lidera todas as pesquisas presidenciais até aqui disse que se compromete a manter o Auxílio Brasil na casa dos R$ 600 caso seja eleito este ano.

Desde a última semana, o Governo Federal iniciou os pagamentos do programa em sua versão mais turbinada pela PEC dos Benefícios. O texto aprovado pelo Congresso Nacional indica que o valor do projeto suba de R$ 400 para R$ 600, além de permitir que o número de usuários suba de 18 milhões para 20 milhões.

Entretanto, as mudanças apresentadas pelo texto estabelecem que as alterações só terão validade apenas até o final deste ano de 2022. Por esta lógica, a partir de janeiro de 2023, o benefício poderia voltar para o patamar anterior. Assim, logo depois das eleições, as pessoas poderiam voltar a ter que receber R$ 400 por mês.

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Além do Auxílio Brasil

Embora o Auxílio Brasil esteja no centro das discussões eleitorais neste momento, é fato que este não é o único tema em debate. Outro ponto também chama atenção às vésperas do pleito presidencial: o futuro do voto evangélico.

Nas últimas semanas, Bolsonaro intensificou as suas aparições em cultos e em eventos como marcha para Jesus em várias capitais do país. O objetivo do chefe de estado é tentar subir ainda mais entre os eleitores mais religiosos.

A campanha neste sentido já parece estar surtindo algum efeito. Nos últimos dias, pesquisas de intenção de voto em São Paulo e em Minas Gerais apontam para um crescimento, ainda que tímido, do atual presidente.

Informações de bastidores dão conta de que o PT já estaria começando a se movimentar neste sentido. Aliados do ex-presidente Lula também estariam preparando uma frente para tentar ganhar mais espaço entre os eleitores evangélicos.

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