O segundo turno das eleições presidenciais começou, e os candidatos que disputam a presidência já começaram a se reorganizar. O ex-presidente Lula (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) estão anunciando apoios de palanques que não estavam com nenhum dos dois no primeiro turno, e o movimento pode ocasionar mudanças em seus plano de governo.
Do lado de Lula, há a indicação de que os apoios são mais programáticos, isto é, candidatos que participaram do primeiro turno ofereceram propostas ao petista em troca de apoio.
O PDT de Ciro Gomes, por exemplo, indicou que o PT poderá inserir em seu plano de governo uma proposta de criação de uma renda básica universal no valor de R$ 1 mil por mês.
Nesta quarta-feira (5), a senadora Simone Tebet (MDB) também declarou apoio ao ex-presidente Lula. Ela também disse que o apoio não vem de graça. A parlamentar entregou ao ex-presidente, uma serie de propostas que incluem a melhoria nas condições da pobreza no país de um modo geral.
Do lado de Bolsonaro, o cenário é um pouco diferente. O chefe de estado recebeu nesta semana, o apoio do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB). Ele não pediu nada em troca e disse que o seu apoio seria “incondicional”.
Os governadores do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) e de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO) também declararam o apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Assim como Garcia, eles também não apresentaram nenhuma proposta como condição para o apoio a candidato do PL.
Auxílio Brasil
O Auxílio Brasil do Governo Federal não deverá sair de pauta durante o segundo turno das eleições presidenciais. De lado a lado, Bolsonaro e Lula seguem fazendo propostas sobre os pagamentos do benefício a partir de 2023.
Bolsonaro indica que manterá o projeto na casa dos R$ 600 no próximo ano. Além disso, ele também afirma que poderá pagar uma espécie de 13º salário a partir do próximo ano apenas para as mais de 17 milhões de mulheres que recebem o benefício.
Lula também afirma que manterá o benefício na casa dos R$ 600 caso seja eleito este ano. Ele diz ainda que poderá repassar um adicional de R$ 150 por filhos menores de seis anos de idade.
Em outubro, o Auxílio brasil do Governo Federal deve atender pouco mais de 21 milhões de pessoas. Os valores são de, no mínimo, R$ 600 por família. Ao menos até o final deste ano, novas seleções serão feitas.
