Auxílio emergencial: confira regras para receber a prorrogação
O auxílio emergencial foi prorrogado por mais três meses nos valores de R$ 150 a R$ 375 para as famílias que estão passando por dificuldades em conseguir um emprego na crise pandêmica. É estipulado que o Ministério da Cidadania precise de um crédito extraordinário de R$ 20 bilhões para fornecer a prorrogação visto que o valor inicial era de R$ 44 bilhões para 4 meses, totalizando um pouco mais de R$ 10 bilhões por mês. O depósito ocorre sempre no aplicativo do Caixa TEM.
Para receber o benefício, é necessário cumprir uma série de regras como: não estar recebendo o seguro-desemprego, aposentadoria ou outro benefício do governo e, além disso, ter a renda inferior a três salários mínimos por família ou meio salário por pessoa.
Outro requisito é ter recebido no ano de 2020 visto que neste ano não houve prazo para a inscrição no Dataprev.
Prorrogação do auxílio emergencial é a tentativa de socorro
Para muitos críticos do governo Bolsonaro, a prorrogação do auxílio emergencial é vista como uma tentativa de socorro para recuperar mais de 53% dos eleitores que foram perdidos desde o ano de 2018. Os dados são da IPEC.
A rejeição de Bolsonaro chegou a 58% nas zonas periféricas. E, dessa forma, para que consiga esses votos, está tendo que migrar para outras cartilhas, apesar de ser contra o Bolsa Família, Auxílio Emergencial e outros programas sociais.
Desde 2011 o presidente diz que o BF foi uma criação do Partido dos Trabalhadores, PT, para conseguir votos. E, agora que perdeu a popularidade, está aumentando o valor do Bolsa Família em mais de 50% e o aumento deve ser retirado do PIS que pode ser cancelado em 2021.
Recebo Bolsa Família ou auxílio?
Durante a prorrogação, deve entrar em vigor o benefício que for mais vantajoso. Ou seja, se o beneficiário recebe o BF mas o auxílio emergencial é maior, deve haver a migração.
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