Renda extra: Distribuição de lucros do FGTS

Ao dividir uma parcela desse sucesso com os trabalhadores, o FGTS oferece uma rentabilidade que, muitas vezes, supera a caderneta de poupança
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Em 2024, a distribuição de lucros do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) se revela como uma valiosa fonte de renda extra para milhões de trabalhadores brasileiros. Com um montante generoso de R$ 15,2 bilhões sendo repassado, o objetivo é turbinar a rentabilidade dos saldos acumulados até o final de 2023.

Desde 2017, essa política de distribuição de lucros tem se mostrado uma aliada significativa no aumento do patrimônio de quem participa do fundo. Os lucros são frutos de investimentos estratégicos do FGTS em setores vitais da economia, como habitação, saneamento e infraestrutura.

Ao dividir uma parcela desse sucesso com os trabalhadores, o FGTS oferece uma rentabilidade que, muitas vezes, supera a tradicional caderneta de poupança.

Mas como se dá esse cálculo?

A quantia que cada trabalhador recebe é determinada por um índice fixo anualmente estipulado pela Caixa Econômica Federal, que para 2024 é de 0,02693258.

Basta multiplicar esse índice pelo saldo do FGTS registrado até 31 de dezembro de 2023 para descobrir quanto cada um vai receber. Assim, a distribuição é sempre justa e proporcional ao que cada um já possui na conta.

E quem pode aproveitar esses lucros?

Todos os trabalhadores com saldo positivo no FGTS até o final de 2023 têm acesso a uma fatia desse bolo, independentemente de serem empregados formais, rurais, temporários ou até aposentados. Não há barreiras; todos têm voz e vez nesse benefício.

Para os curiosos que querem tirar a prova, a verificação dos valores recebidos é simples: basta acessar o aplicativo FGTS, disponível tanto para Android quanto para iOS. Nele, é possível consultar um extrato detalhado com o crédito descrito como “Dist. Resultado ano base 12/2023”, além de acompanhar todas as movimentações anteriores com clareza.

O FGTS só pode ser retirado em situações específicas, como a demissão sem justa causa, aposentadoria, compra da casa própria, doenças graves com comprovação médica, falecimento do trabalhador, calamidades públicas e força maior, como falência da empresa.

Essa distribuição de lucros não é apenas um alento para o bolso do trabalhador; é uma engrenagem que impulsiona a economia do país. Com uma rentabilidade que atingiu 7,78% em 2024, o fundo supera o rendimento da poupança, ao mesmo tempo em que financia projetos essenciais para o Brasil.

Essas iniciativas não só beneficiam os trabalhadores, mas fortalecem a economia nacional, garantindo que o crescimento seja sustentável e solidificado nas bases.

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