Aposentados com descontos indevidos recebem reembolso em julho
Aposentadorias virão com valores superiores devido ao ressarcimento da fraude do INSSUma boa notícia para milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Em coletiva de imprensa realizada em 30 de maio, o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, anunciou que os segurados que foram vítimas de descontos indevidos começarão a receber o dinheiro de volta já na folha de pagamento de julho.
Waller Júnior informou que cerca de 2,3 milhões de beneficiários contestaram esses descontos. O processo é o seguinte: se as entidades responsáveis pelas cobranças não conseguirem comprovar que os descontos foram devidamente autorizados pelos segurados, os valores são estornados para o INSS e, em seguida, reembolsados aos aposentados.
O presidente da autarquia estima que, caso todas essas contestações sejam confirmadas como indevidas, o montante a ser devolvido pode chegar a impressionantes R$ 1 bilhão.
Os beneficiários que suspeitam de descontos indevidos podem realizar suas contestações de diversas formas:
- Pelo site ou aplicativo Meu INSS.
- Através da Central de Teleatendimento, no número 135.
- Presencialmente, em qualquer agência dos Correios espalhadas pelo Brasil.
Essa medida surge após o desmantelamento de um grande esquema de fraude contra o INSS. Em abril, a Polícia Federal revelou que essa operação criminosa desviou mais de R$ 6 bilhões do bolso de aposentados e pensionistas desde 2019, evidenciando a importância dessas ações de ressarcimento para as vítimas.
O que foi a fraude dos descontos indevidos?
Uma extensa fraude contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) veio à tona, revelando um esquema que resultou em descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas.
Esse golpe, desmantelado pela Polícia Federal em abril, desviou mais de R$ 6 bilhões desde 2019, lesando milhões de segurados em todo o Brasil.
O modus operandi da fraude consistia em realizar cobranças não autorizadas diretamente na folha de pagamento dos beneficiários. Essas cobranças, muitas vezes disfarçadas de contribuições associativas ou serviços não solicitados, eram debitadas sem o consentimento dos aposentados.
Cerca de 2,3 milhões de beneficiários já apresentaram contestações. Se as entidades responsáveis pelas cobranças não comprovarem a autorização, os valores serão devolvidos, podendo totalizar até R$ 1 bilhão.
Essa fraude expôs a vulnerabilidade de aposentados e pensionistas a golpes e a necessidade de fortalecer os mecanismos de fiscalização e proteção dos benefícios previdenciários.