Auxílio Emergencial pode ser renovado até o fim de 2021

Programa criado durante a pandemia da COVID-19, o auxílio emergencial pode ser renovado até o fim de 2021 diante da situação da vacinação em todo o Brasil.

De acordo com informações de bastidores, a pressão exercida em cima do Ministério da Economia e do Presidente Jair Bolsonaro podem forçar o Governo a estender por mais quatro meses o benefício.

Primeira fase do auxílio emergencial

Em 2020, diante do quadro de decretação da pandemia de coronavírus, como forma de suprir grande parte da população que precisou ficar em casa, como medida de restrição contra a proliferação do vírus, o Governo Federal instituiu o Auxílio Emergencial.

Considerado o maior programa de distribuição de dinheiro público do mundo e o maior da história do Brasil, o auxílio foi pago a mais de 60 milhões de pessoas, a grande maioria de trabalhadores do mercado informal.

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Ao todo, foram 9 parcelas entre os meses de Abril e Dezembro, sendo as 6 primeiras parcelas de 600 reais e as três últimas de 300 reais.

O retorno do programa para 2021

O ano novo chegou com o aumento exponencial dos casos, em uma onda muito mais forte e a queda na economia mais profunda. O que obrigou o governo a retomar o programa de distribuição de renda, com critérios mais específicos:

  • Não seria possível fazer novos cadastros, somente quem recebeu no ano anterior teria direito;
  • Valor menor e variável: R$ 150 para quem mora sozinho, R$ 250 para cada família e R$ 375 para mulheres chefes de família;
  • Apenas 4 meses de vigência.

Com a demora na vacinação em todo o país e a falta de doses, há pressão do Congresso Nacional para que o programa do auxílio emergencial se estenda por mais quatro meses, indo até Novembro.

Em Julho, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o Bolsa Família seria turbinado para R$ 250. Mas a medida atingiria apenas 14 milhões de famílias, deixando desabrigados mais 26 milhões de famílias dentre as 40 milhões contempladas com a rodada atual.

De acordo com o ministro da Economia Paulo Guedes, os recursos já estariam separados e disponíveis para a extensão do Auxílio Emergencial.

Fonte: FDR

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