quarta-feira,
3 de dezembro de 2025

Bolsa Família 2026 terá reajuste? Saiba mais

De acordo com Dias, a prioridade do governo é encontrar um equilíbrio entre a assistência social e a responsabilidade fiscal

- Anúncio -

O ministro Wellington Dias, responsável pelo Desenvolvimento e Assistência Social, anunciou que o Bolsa Família não sofrerá aumento no próximo ano.

Durante uma entrevista ao portal JOTA, ele explicou que a situação econômica atual – caracterizada por uma inflação controlada, preços dos alimentos estáveis e a desvalorização da moeda – assegura que os beneficiários manterão seu poder de compra, tornando desnecessário qualquer reajuste.

Atualmente, o valor médio pago pelo programa é de R$ 683,42.

Baixe nosso aplicativo!

Fique por dentro das notícias dos seus benefícios e direitos.

Download Grátis

De acordo com Dias, a prioridade do governo é encontrar um equilíbrio entre a assistência social e a responsabilidade fiscal. Ele salientou que o programa é temporário, com o objetivo de auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade, sem, no entanto, substituir empregos ou iniciativas empreendedoras.

O ministro assegurou que “não faltará dinheiro para o que os mais pobres precisam”, mas enfatizou que o objetivo atual é preservar os avanços conquistados em termos de estabilidade econômica.

Ele mencionou que o governo alcançou uma melhor eficiência na administração do programa, resultando em uma diminuição das despesas públicas e na retirada de milhões de pessoas da pobreza extrema. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), essa melhoria representa uma economia anual em torno de R$ 15 bilhões.

Dias também se pronunciou sobre a restrição imposta a famílias unipessoais no programa, que desde agosto passaram a representar no máximo 16% dos beneficiários, a fim de prevenir fraudes.

Esta decisão gerou questionamentos por parte da Defensoria Pública da União (DPU), mas o ministro reiterou que as portas para discussões sobre ajustes permanecem abertas.

Ele ressaltou que o governo notou distorções entre 2022 e 2024, período em que houve um aumento significativo de cadastros individuais.

Além disso, Dias criticou a administração do programa quando foi substituído pelo Auxílio Brasil, citando que as alterações no Cadastro Único contribuíram para a ocorrência de 4,3 milhões de irregularidades e fraudes, resultando em um desvio de aproximadamente R$ 34 bilhões.

Assim, o ministro reafirmou que, em 2026, a prioridade do governo será garantir a estabilidade do programa e o combate a fraudes, sem implementar novos aumentos, mas focando na assistência aos que realmente necessitam.

Compartilhe:

Thais Rodrigues
Thais Rodrigues
Formada em Jornalismo desde 2009 pela Unicsul e também pós-graduada em Jornalismo Esportivo pelo Centro Universitário FMU. Atualmente trabalhando nas áreas de redação, marketing e assessoria de imprensa.

Notícias relacionadas

Mais lidas da semana