Conselho regulamenta movimentação do FGTS para pagamento da casa própria
Muitas pessoas, no momento de financiar a casa própria, pedem que o valor seja retirado do salário direto da fábrica. No entanto, nesta quarta-feira (14), deve ocorrer a reunião do Conselho que regulamenta a movimentação do FGTS para pagamento da casa própria. Dessa forma, pode haver a retirada parcial ou total.
Vale ressaltar, entretanto, que o ato poderá ser permitido somente pelo agente financeiro do SFH que foi fixado na Lei nº 8.036, de 1990.
Essa é mais uma tentativa de regulamentar a possibilidade do indivíduo de financiar a casa própria e deixar de morar de aluguel. Em algumas cidades, o aluguel já custa na faixa de R$ 900 ou mais para um apartamento simples. Está se tornando quase inviável.
No entanto, ao comprar uma casa, consegue-se fazer parcelas maiores e pagar menos que o aluguel mensalmente (apesar dos juros fazerem com que o número de parcelas aumentem juntamente com o valor somado).
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto é bastante semelhante ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. No entanto, o primeiro deles é voltado para a área urbana e tem como objetivo lutar pela diminuição dos preços de aluguel e das casas para serem compradas.
Os integrantes do movimento argumentam que os preços são inviáveis quando se leva em consideração o valor do salário mínimo e do salário recebido por grande parcela dos brasileiros.
Posso financiar através do FGTS?
Existem alguns requisitos para aqueles que desejam financiar através do FGTS, sendo o primeiro deles não ter nenhum financiamento que já esteja no âmbito do SFH em andamento.
Não se pode ser proprietário ou comprador de nenhum outro bem residencial. Ou seja, o benefício é voltado somente para aqueles que ainda não possuem casa própria e nenhum outro bem para morar. Não é, portanto, qualquer pessoa que irá conseguir o financiamento.
É necessário contar com, no mínimo, cerca de 3 anos de carteira de trabalho assinada no regime do FGTS, seja na mesma empresa ou em outras.
Os recursos desta nova possibilidade devem valer a partir do mês de agosto e devem permitir que os indivíduos e trabalhadores financiem imóveis que custem até R$ 1,5 milhões. Todos estão sujeitos a análises de salários e verificação de valores recebidos.
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