Bolsa Família diminuí beneficiários e Comissão cobra explicações
A quantidade de beneficiários do Bolsa Família diminuiu e a comissão responsável pela organização está pedindo as devidas explicações. Em suma, desde o final do ano passado o valor acabou sendo reduzido.
Neste ano, o presidente Bolsonaro argumentou que pretende aumentar o valor pago pelo BF e que deve sair da atual média que é de R$ 192. O presidente também disse que pretende criar um voucher para que as famílias consigam pagar, no valor de R$ 250, creches particulares para as crianças.
Para ter acesso ao voucher informado por Jair, é necessário que a família desista de receber o Bolsa Família.
Bolsonaro também disse, em algumas entrevistas, que o auxílio emergencial fez com que o governo gastasse mais que mais de uma década do BF e que pretende criar programas mais robustos com intuito de durar anos.
Na Câmara, há um projeto de lei em que estão tentando aprovar o prorrogamento do auxílio emergencial para R$ 500 e que deve durar até o fim do ano. No entanto, é improvável que ele seja aprovado visto que o Ministério da Economia afirma não ter verbas para essa nova leva e teve que assinar a PEC Emergencial.
Bolsa Família: Contestação da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA)
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) contestou sobre os motivos dos benefícios sociais estarem diminuindo em volume, principalmente em relação ao Bolsa Família.
A senadora argumenta que desde o fim do ano de 2020 e do auxílio emergencial de R$ 300, mais de 80 mil famílias no nordeste entraram para as zonas de extrema pobreza. Na região norte, mais de 30 mil famílias foram definidas nesta categoria.
Em março, mais de um milhão de pessoas ficaram negativadas no Serasa. Ou seja, quando uma dívida é atrasada por mais de 90 dias. Foi em março que fez três meses que o auxílio emergencial parou de ser fornecido para a população.
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