Bolsa Família pode ter aumento de 58%, mas falta verba para conclusão

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O Bolsa Família pode ter um aumento de verbas para 58% em cada estrutura familiar. Entretanto, falta verbas para que haja a conclusão do aumento porque houve a prorrogação do auxílio emergencial por mais 3 meses que deve custar cerca de R$ 27 milhões para os cofres públicos. Apesar da dívida externa do Brasil em R$ 5 trilhões e a crise sanitária, mais de 2 milhões de pessoas estavam recebendo indevidamente e tiveram o benefício cortado no mês de julho.

Estima-se que o aumento do Bolsa Família, que deveria ocorrer no mês de outubro, terá que ficar somente para o ano de 2022. Ou então, o governo terá que cortar algum programa social para que tenha verbas para o aumento.

Boatos dizem que há a possibilidade do corte do abono do PIS e PASEP para os trabalhadores que recebem até dois salários mínimos e trabalharam ao menos um mês no ano base (o pagamento do ano base de 2019 estava sendo realizado até o último dia de junho).

O abono salarial custa na faixa de trinta bilhões para o governo e a pasta da Cidadania já sugeriu que houvesse esse corte para que o governo consiga financiar o aumento do BF em mais de 58%.  Estima-se que a média que cada grupo familiar irá receber esteja na faixa de R$ 300. Muito acima do valor atual.

Aqueles que eram beneficiários do Bolsa Família e tiveram que migrar para o auxílio emergencial, poderão continuar tendo a prorrogação caso não arrumem um emprego formal e com a carteira assinada. Além disso, a renda é outro fator importante para continuar dentro da lista dos aprovados.

O aumento do incentivo para os programas sociais é uma tentativa do presidente Bolsonaro em aumentar as taxas de aprovação do seu governo que já perdeu mais de 53% de todos os seus eleitores.

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