Bolsonaro fala em “Auxílio Brasil vitalício”. Veja o que significa

Bolsonaro deu declaração sobre "Auxílio vitalício" durante debate entre candidatos a presidente na Tv Bandeirantes na noite deste domingo (16)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse durante o debate da TV Bandeirantes na noite deste domingo (16), que pretende transformar o Auxílio Brasil em um programa vitalício. Ele deu a declaração quando perguntado sobre o planejamento de orçamento para o ano de 2023.

“A origem desse dinheiro virá de uma proposta que já passou na Câmara, visando a Reforma Tributária, e está no Senado Federal. Vamos manter essa despesa extra de forma permanente e vitalicia”, disse o presidente, que indicou que o programa pagará R$ 600 de forma indefinida, caso ele seja reeleito.

Existia uma preocupação neste sentido. Até aqui, Bolsonaro vinha se limitando a dizer os R$ 600 do Auxílio Brasil seriam mantidos em 2023. De todo modo, ele não vinha explicando por quanto tempo a mudança se manteria. No debate da Band, ele voltou a dizer que o PT teria votado contra o aumento do benefício.

“Deixo claro que quando nós criamos o Auxílio Brasil, no final do ano passado, nós renegociamos o parcelamento dos precatórios e criamos o Auxílio Emergencial de R$ 400. Nesse momento, toda a bancada do PT votou contra na Câmara dos Deputados. Porque eles não têm qualquer preocupação com os mais pobres”, disse ele.

“Não apenas isso, na Reforma Tributária, bem como o nosso Governo estuda, ao se privatizar alguma coisa, uma parte, obviamente, vai para pagar juros da dívida, e a outra parte irá para irrigar projetos outros que podem acontecer”, disse o presidente quando perguntado sobre o assunto.

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Lula também falou sobre o Auxílio

O presidente Jair Bolsonaro não foi o único a falar sobre o Auxílio Brasil durante o debate na Band. O ex-presidente Lula (PT) também foi perguntado sobre o projeto e sobre a sua promessa de manter o valor de R$ 600 no próximo ano.

“O Partido dos Trabalhadores tinha proposto, antes de votar nos R$ 600 de Auxílio Emergencial, quando o Presidente propunha R$ 200. A Câmara votou R$ 500, e ele propôs R$ 600. Depois ele reduziu para R$ 400, e agora mandou os R$ 600 só até 31 de dezembro porque não está na LDO”, disse ele.

“Nós temos certeza de que o Congresso vai aprovar uma Reforma Tributária para que a gente possa, com a Reforma Tributária, taxar menos os mais pobres, os trabalhadores. Por isso que nós propomos uma isenção de até R$ 5.000 de não pagamento de Imposto de Renda”, seguiu Lula.

“(A ideia é) cobrar dos mais ricos que muitas vezes não pagam sobre o lucro e sobre o dividendo. Aí nós vamos ter dinheiro para fazer as políticas que nós fizemos”, completou ele.

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