Consignado do Auxílio: Ministro indica que 17 instituições já homologaram

Ministro da Cidadania disse que 17 instituições já estão prontas para oferecer o crédito do consignado do programa Auxílio Brasil

Nesta quarta-feira (17), o Ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, deu mais alguns detalhes sobre o consignado para os usuários do programa Auxílio Brasil. Entre outros pontos, o chefe da pasta disse que ao menos 17 instituições já homologaram o serviço e devem oferecer a possibilidade de crédito para os cidadãos.

“Hoje já temos quase 17 instituições financeiras homologadas pelo Ministério da Cidadania aptas à concessão do empréstimo consignado. É um número que mostra o interesse do mercado em estar disponibilizando o crédito consignado a essa população”, disse ele, sem nomear as instituições que teriam aderido ao processo.

“O objetivo nosso é democratizar o acesso ao crédito. Com o auxílio, bancarizamos grande parte dessa população para fim de melhoria da sua qualidade de vida. Quando você coloca à disposição o direito ao crédito consignado, você está dirigindo a elas mais uma ferramenta para busca dessa autonomia que elas merecem”, seguiu ele.

Embora ele não tenha dado mais detalhes sobre as 17 instituições que aderiram ao crédito, alguns bancos já adiantaram que vão participar do consignado. Em declaração recente, a presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, disse que vai oferecer o crédito e disse ainda que trabalhará com as menores taxas de juros do mercado.

Na mesma entrevista, Vieira Bento indicou que as solicitações devem começar em setembro. “A portaria, o sistema para concessão, habilitação, homologação dessas empresas, uma série de documentos também já foram regulamentados. Acredito que até início do mês que vem seja tudo regulamentado. Em setembro deve estar operacional”, completou ele.

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Consignado gera polêmica

O consignado do Auxílio Brasil é um ponto que vem causando polêmica em vários setores da sociedade. Nos últimos dias, algumas organizações civis enviaram pedidos para que o Governo não ofereça a linha de crédito.

“Em vez de ser uma boa operação para o banco e para o cliente, entendemos que a pessoa terá mais dificuldade quando o benefício cessar, e, por isso, preferimos não operar”, disse o presidente do banco Bradesco, Octavio de Lazari Júnior.

“Entendemos que não é o produto certo para público vulnerável. Assim, o banco preferiu não operar seja pelo perfil do público, que é vulnerável, seja pela temporariedade do benefício e a mudança que ocorre mês a mês”, disse o presidente do Itaú/Unibanco, Milton Maluhy Filho.

O consignado do Auxílio Brasil funcionará na forma de descontos. O cidadão solicita o dinheiro, recebe a quantia e passa a ter que pagar o saldo na forma de abatimentos mensais no valor do programa até que consiga quitar a dívida por completo.

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