Inflação pode impossibilitar reajuste do Bolsa Família em 50%

Em setembro foram liberados os índices de inflação acumulada até agosto: ela está em 9,6%, muito acima dos 6% que estavam previstos no orçamento do Ministério da Economia para os gastos que teriam em 2022.Dessa forma, a desvalorização do dinheiro pode impossibilitar o pagamento do novo Bolsa Família que, segundo o presidente Bolsonaro, teria reajustes de 50% em relação ao valor que é pago atualmente. Ou seja, sairia de R$ 190 para cerca de R$ 300. 

A alta da inflação também impacta o bolso dos brasileiros: o salário mínimo continua o mesmo enquanto o preço dos alimentos, combustíveis e energia elétrica aumenta. Ou seja, há uma diminuição expressiva no poder de compra e também pode impactar os investimentos, principalmente no quesito de renda fixa. 

O reajuste do Bolsa Família vinha sendo uma das principais estratégias do presidente Jair Bolsonaro para garantir uma reeleição nas eleições no ano de 2022 e um aumento da população. A carteira utilizada é a mesma que a do seu concorrente, Lula, que administrou o Brasil por oito anos seguidos. 

  • A iniciativa de realizar o aumento ocorreu após a rejeição do governo ter um dos seus piores índices: de acordo com o DataFolha, teria ido para cerca de 58% nas zonas periféricas. 

Quando ocorreria o aumento do Bolsa Família?

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O aumento do Bolsa Família estava programado para ocorrer no mês de novembro após o fim do auxílio emergencial nos valores que variavam de R$ 150 até R$ 375. No entanto, com a  falta de verbas para realizar o reajuste, é estimado que o governo continue pagando o auxílio até o mês de dezembro para os grupos que se encaixarem dentro de todos os requisitos. A hipótese foi apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em setembro. 

Para receber o auxilio emergencial, é necessário ter a renda máxima de R$ 550 por pessoa e de R$ 3300 por família. 

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