Veja nova declaração da presidente do PT sobre o Auxílio Brasil

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann deu nova declaração sobre o processo de aprovação da PEC de Transição, que mantém gastos do Auxílio fora do teto de gastos

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann deu mais detalhes nesta semana sobre o processo de aprovação da PEC de Transição. Este é o texto que libera quase R$ 200 bilhões fora do teto de gastos para a manutenção do valor de R$ 600 do Auxílio Brasil.

Segundo Hoffmann, o plano do texto é retirar todas as despesas com os pagamentos do Auxílio Brasil do teto de gastos públicos por tempo indeterminado. No entanto, ela também deixou claro que esta será uma decisão que não caberá apenas ao seu partido, mas ao Congresso Nacional como um todo.

“Não vai engasgar não. Eu avalio que vamos ter muito sucesso nessa tramitação. Estamos falando com os líderes”, disse a presidente do PT.

Segundo informações de bastidores, alguns dos principais líderes partidários estariam se negando a aprovar o documento da maneira como ele foi oficialmente apresentado pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

“Vou pegar as informações certinhas agora com a bancada do Senado, sobre quando vai dar entrada”, seguiu a presidente do PT. “(o texto será apresentado) possivelmente na quarta, vai depender do presidente”, completou Hoffmann sem dar mais detalhes sobre o tema.

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Segundo a legislação atual, o governo eleito precisa do apoio de 3/5 do Senado Federal e de 3/5 da Câmara dos Deputados para ser aprovado de fato. O tempo para a aprovação do texto não é dos maiores. Em tese, o Congresso Nacional precisa aprovar esta liberação até o próximo dia 15 de dezembro.

Aprovação da PEC do Auxílio

Segundo informações de bastidores colhidas pela emissora GloboNews, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) estaria confiante na aprovação do texto que libera a manutenção do Auxílio de R$ 600.

Segundo Pacheco, o mais provável é que o texto esteja pronto para ser votado já na próxima semana no Senado Federal. Logo depois, o documento teria que seguir para análise dos deputados federais.

Pacheco analisa que os dois pontos que ainda estão em discussão nesta semana são a questão do período de tempo em que as despesas com o Auxílio ficariam fora do teto de gastos, e também o valor da PEC.

Integrantes do governo eleito querem que o Congresso Nacional libere quase R$ 200 bilhões para os pagamentos do Auxílio Brasil. Contudo, alguns membros do Congresso Nacional querem que o valor seja enxugado o quanto antes.

Alguns congressistas afirmam que o valor da PEC pode ser reduzido para R$ 80 bilhões ou até R$ 70 bilhões, mantendo apenas o Auxílio de R$ 600 e o adicional de R$ 150 por filhos menores de seis anos.

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