Bolsa Família: adicional de R$ 150 deve sair em março

Não há previsão de pagamentos do adicional de R$ 150 do Bolsa Família para este mês de janeiro. Bônus começa a sair do papel apenas em janeiro
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Quem estava esperando pelo pagamento do adicional de R$ 150 por filhos menores de seis anos do Bolsa Família, vai ter que esperar um pouco mais. O Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome confirmou nesta semana que as liberações começarão apenas em março.

Em entrevista, o Ministro Wellington Dias (PT) explicou que o governo decidiu iniciar as liberações do adicional apenas depois da realização do pente-fino nas contas do Cadúnico. A ideia é que o Governo primeiro entenda quem são as pessoas que realmente têm direito ao programa, para só depois começar a pagar o saldo.

De todo modo, Dias confirmou que o pagamento do adicional já está confirmado e que foi apenas adiado em dois meses. Vale lembrar que o Governo tem dinheiro em caixa para fazer estas liberações, já que no final do ano passado, o Congresso Nacional aprovou a chamada PEC da Transição, que liberou R$ 145 bilhões dentro do teto de gastos públicos.

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“Em fevereiro, vamos ter as condições de já iniciar a entrada de pessoas que estão fora do Bolsa Família e a liberação dos cartões com o pagamento de R$ 150 com base nessa atualização cadastral”, afirmou o Ministro na entrevista.

Dias disse que a ideia agora é focar no pente-fino, já que existem 10 milhões de contas que estão sendo consideradas suspeitas no Cadúnico. O Ministro disse que há uma grande quantidade de cidadãos que se registraram como pessoas que residem sozinhas.

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Suspeitas do Bolsa Família

Pelas regras do Auxílio Brasil, os pagamentos mínimos de R$ 600 eram válidos para todas as pessoas. Assim, não importatava quantos indivíduos residiam em uma mesma casa. Em todos os casos, os pagamentos-base eram sempre de R$ 600.

A suspeita é que, ao saber desta regra, algumas família tenham se desmembrado propositalmente. Assim, dentro de uma mesma casa, mais de uma pessoa que se registrou como unipessoal poderia receber os R$ 600. Esta prática é considerada fraudulenta.

“O Brasil normalmente tem 3,1 pessoas por família. E pela regra última, agora, principalmente do ano de 2022, [teve] 2,5 pessoa por família. Então houve um crescimento de família unipessoal fora da realidade, de qualquer proposta”, disse o Ministro.

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“Então há aí um indício de irregularidade e o recadastramento com certeza vai nos dar segurança para quem tiver irregular sair.”

“Agora em janeiro faremos o pagamento dos R$ 600, inicia em fevereiro tanto a atualização cadastral como todo esse trabalho com a rede da assistência social, busca ativa para trazer quem está fora para ter o direito e também, com a atualização cadastral, a retirada.”

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