Desenrola já ajudou a limpar mais de 3,5 milhões de nomes

Dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) mostram que mais de 3,5 milhões de pessoas estão com o nome limpo graças ao sistema do Desenrola

Dados oficiais divulgados pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) atestam que o Desenrola segue colhendo frutos. Desde o lançamento do programa de negociação de dívidas do governo federal há duas semanas, algo em torno de 3,5 milhões de pessoas já tiveram o nome limpo.

Ainda de acordo com os dados da Febraban, cerca de R$ 2,5 bilhões já foram negociados, e 400 mil contratos foram repactuados. Os números mostram que o programa de negociação de dívidas está, até agora, cumprindo o seu papel de aliviar a situação  financeira de parte importante da população brasileira.

Os números totais, no entanto, tendem a ser maiores. Na conta dos 3,5 milhões de ex-inadimplentes, a Febraban considera apenas os casos das pessoas que saíram das listas de risco por causa da regra de retirada dos R$ 100. O número total de novos adimplentes tende a ser bem maior.

A situação anima porque alguns dos bancos que aceitaram aderir ao Desenrola aproveitaram o clima de negociação para colocar outras dívidas em análise. Dos 150 mil que resolveram as suas pendências no Banco do Brasil, por exemplo, apenas cerca de 65 mil fizeram isso por meio do Desenrola.

A Faixa de atendimento

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Oficialmente, o programa atende neste primeiro momento apenas as pessoas que estão na chamada Faixa 2. São cidadãos que possuem renda per capita de até R$ 20 mil, e que tenham dívidas contraídas até o dia 31 de dezembro de 2022, exclusivamente com bancos.

A Faixa 1, que inclui os cidadãos que possuem renda per capita de até dois salários mínimos, além de dívidas de até R$ 5 mil contraídas até o dia 31 de dezembro de 2022, precisam esperar mais um pouco. A tendência é que esse público só seja atendido a partir do mês de setembro.

O que disse a Febraban sobre o Desenrola

“Consideramos que o Programa cumpre o papel essencial no momento delicado das finanças das famílias brasileiras, ao procurar reduzir dívidas da maior quantidade possível de pessoas”, avalia o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

“Os bancos estão dando sua contribuição para que o Desenrola reduza o número de consumidores negativados e ajude milhões de cidadãos a diminuírem seu endividamento”, seguiu ele, lembrando ainda que cada instituição possui a sua forma de lidar com o programa.

“A Febraban esclarece que cada banco tem sua estratégia de negócio, adotando políticas próprias para adesão ao Programa. As condições para renegociação das dívidas, nessa etapa, serão diferenciadas e caberá a cada instituição financeira, que aderir ao programa, defini-la”, completou o presidente da Federação.

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