Veja como vai funcionar o programa Bolsa Internet em 2023

Plano do governo eleito é começar a pagar uma Bolsa Internet para pessoas em situação de vulnerabilidade social, inscritas no Cadúnico
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A partir do ano de 2023, o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá criar uma espécie de Bolsa Internet. A ideia é liberar dinheiro do governo para bancar descontos nas contas da banda larga das pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social e que possuem cadastro ativo e atualizado no Cadúnico.

Conforme informações de bastidores colhidas pelo Portal Uol, o próprio presidente eleito teria feito o pedido aos integrantes da equipe de transição na área de comunicação. Lula teria dito que precisaria apresentar uma proposta de ampliação da internet aos mais pobres, nos mesmos moldes do antigo Luz Para Todos.

De todo modo, este novo programa teria mais semelhanças com a atual Tarifa Social de Energia Elétrica. Este projeto funciona na forma de descontos mensais na conta de energia elétrica no final do mês. Neste caso, os cidadãos atendidos são aqueles que estão em situação de vulnerabilidade social e que fazem parte do Cadúnico.

“O presidente Lula pediu um Luz para Todos para internet e, após diagnóstico do grupo de trabalho, chegamos à conclusão de que a prioridade é baratear o acesso por banda larga, já que muitas pessoas não estão conectadas por causa do preço”, disse Paulo Bernardo, que é o coordenador do grupo de trabalho de Comunicação.

Neste contexto, este grupo de transição também disse que o novo governo Lula poderia criar políticas públicas para expandir a internet via fibra óptica para mais regiões do país. Seja como for, o fato mesmo é que eles definiram como prioridade baratear os custos da internet para quem faz parte do Cadúnico.

Internet para usuários do Cadúnico

Em entrevistas, integrantes do grupo de transição na área da comunicação dizem que a ideia de levar internet aos mais pobres teria como objetivo a redução da desigualdade digital nos próximos anos.

Hoje, a avaliação deste grupo de transição é de que os mais pobres têm naturalmente mais dificuldades em conseguir acessar estes sistemas. Neste sentido, eles podem ter mais dificuldade em acessar direitos.

Um exemplo claro aconteceu durante a pandemia de 2020, quando alunos mais pobres tiveram mais dificuldades de acompanharem as aulas, seja porque tinham que trabalhar, seja porque não contavam com internet gratuita em casa.

É importante lembrar, no entanto, que a ideia de criação de um programa como este ainda está no campo das recomendações. O governo eleito ainda deverá analisar esta dica para saber se vai implantar ou não o novo projeto.

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