sábado,
25 de outubro de 2025

Salário mínimo deve impactar consignado

Com uma previsão de ajuste que pode superar 7%, a renda mensal dos brasileiros deve crescer, aumentando assim o acesso a esse financiamento

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A expectativa de elevação do salário mínimo em 2026 tem gerado grande interesse entre os trabalhadores e beneficiários do INSS, especialmente aqueles que planejam contratar crédito consignado.

Com uma previsão de ajuste que pode superar 7%, a renda mensal dos brasileiros deve crescer, aumentando assim o acesso a esse tipo de financiamento.

Valor estimado para o salário mínimo em 2026

O governo federal incorporou à proposta da Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 a previsão de que o salário mínimo possa ser elevado para R$ 1.631,00.

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Isso representa um acréscimo de 7,44% em relação ao valor atual, que é de R$ 1.518,00. Esse aumento leva em conta a inflação acumulada e um ganho real de 2,5% no poder aquisitivo.

É relevante mencionar que essa proposta pode ser alterada pelo Congresso Nacional antes de sua sanção, caso os parlamentares considerem necessário revisar os índices aplicáveis.

Em um cenário otimista, o aumento poderia chegar a 9,2%, em um cenário realista seria de 8,7%, e no pessimista, a elevação seria de 8,3%. Portanto, conforme as previsões, o salário mínimo poderia alcançar R$ 1.657,00, o que representaria um acréscimo de R$ 139,00 em relação ao atual.

Essas previsões levam em conta diversas combinações de inflação e crescimento do PIB, em conformidade com a política de valorização do salário mínimo.

Além disso, o valor sugerido pode ainda ser ajustado até dezembro, com base na divulgação do INPC em novembro, que serve de referência para o cálculo final do reajuste.

Com essa alteração, o salário mínimo previsto para 2026 impactará diretamente o poder de compra da população e a oferta de crédito consignado.

Salário mínimo facilita a contratação do consignado

O aumento do salário mínimo facilita a contratação do consignado, uma vez que o valor disponível para empréstimos cresce proporcionalmente com o reajuste.

O crédito consignado é conhecido por suas taxas de juros mais baixas e prazos de pagamento mais longos. Com o aumento do salário mínimo, mesmo que a margem consignável continue restringida a 35% para empréstimos, o valor dessa margem é ampliado.

Por exemplo, com o salário de R$ 1.518,00, referente ao ano de 2025, a margem de 35% corresponde a R$ 531,30. Com a previsão do governo de R$ 1.631,00 para 2026, essa margem aumenta para R$ 570,85.

Isso implica que, mesmo que a porcentagem permaneça a mesma, o beneficiário poderá acessar parcelas maiores, sem ultrapassar o limite legal permitido.

Além disso, com um salário maior, um número maior de parcelas também pode ser aprovada dentro do montante disponível. Esse aumento na margem de crédito amplia a capacidade de quem necessita de empréstimo, sem prejudicar a saúde financeira.

Aumento da margem do consignado em 2026

O aumento da margem do consignado em 2026 amplia a capacidade de contratação de crédito para dois grupos principais: aposentados e pensionistas do INSS, bem como trabalhadores com carteira registrada (CLT).

Para aqueles que recebem benefícios do INSS, a margem disponível para consignação chega a 45% do montante que é recebido mensalmente. Dentre essa margem, 35% pode ser destinado a empréstimos, enquanto 5% é para o uso de cartão de crédito consignado e os outros 5% para o cartão benefício.

Com a expectativa de que o salário mínimo suba para R$ 1.631,00, essa margem também se eleva. Abaixo estão os valores ajustados de acordo com esse novo estipulado:

  • Empréstimo consignado INSS: aumentará de R$ 531,30, considerando um salário de R$ 1.518, para R$ 570,85.
  • Cartão de crédito consignado: terá uma alteração de R$ 75,90 para R$ 81,55.
  • Cartão benefício consignado: passará de R$ 75,90 para R$ 81,55.
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC): o limite de parcelas será elevado de R$ 455,40 para R$ 489,30.

Portanto, mesmo que as porcentagens permaneçam inalteradas, a elevação no benefício faz com que o teto da margem aumente, possibilitando contratos com valores superiores.

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Thais Rodrigues
Thais Rodrigues
Formada em Jornalismo desde 2009 pela Unicsul e também pós-graduada em Jornalismo Esportivo pelo Centro Universitário FMU. Atualmente trabalhando nas áreas de redação, marketing e assessoria de imprensa.

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