Lula provoca Bolsonaro ao citar fila do INSS. Veja

Presidente eleito criticou a atual gestão do Governo Federal ao citar dados sobre o tamanho da fila de espera para o recebimento de benefícios do INSS
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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) provocou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) em declaração dada nesta quinta-feira (1). O petista disse que o “desmonte” da atual gestão teria sido o grande responsável pelo tamanho da fila de espera para o recebimento de benefícios previdenciários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“O desmonte promovido pelo atual governo deixou como herança uma fila de 5 milhões de pessoas esperando análise do INSS. Teremos muito trabalho pela frente e temos um compromisso com o povo brasileiro. Vamos juntos atuar para garantir direitos e dignidade para a população”, disse Lula

A declaração acontece um dia depois de a equipe de transição receber novos dados sobre a previdência. As informações incluem o fato de que mais de 5 milhões de brasileiros estariam neste momento aguardando uma resposta para os seus pedidos de benefícios do INSS. São cidadãos que estão aguardando há mais de 45 dias.

Membros da equipe de transição na área de Previdência Social afirmam que o ideal neste momento seria cancelar qualquer tentativa de privatização da Dataprev. Segundo estas pessoas, este movimento poderia fazer com que a fila de espera para o recebimento de valores previdenciários diminuísse.

Ainda na manhã desta quinta-feira (1), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann voltou a fazer duras críticas ao governo Bolsonaro. Ele chegou a usar o termo “criminoso” para definir a maneira como a atual gestão lidou com as contas públicas durante os últimos quatro anos.

Além do INSS

Há pouco menos de uma semana, o ex-presidente Lula chegou em Brasília para tratar de uma série de temas na capital federal. A questão da fila de espera do INSS foi apenas um dos assuntos tratados pelo presidente eleito.

O principal foco da agenda é mesmo a tentativa de aprovação da chamada PEC da Transição. Este é o documento que prevê a retirada de quase R$ 200 bilhões do teto de gastos públicos por um período de quatro anos.

Com a aprovação, o governo eleito poderia encontrar espaço não apenas para bancar a manutenção do Auxílio Brasil na casa dos R$ 600, como também criar um novo adicional no valor de R$ 150 mensais por filhos menores de seis anos de idade.

Neste sentido, Lula vem participando de uma série de reuniões. Na quarta-feira (30), por exemplo ele se encontrou em sequência com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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