Síndrome de Burnout garante estabilidade no emprego? Veja!

Profissionais podem ter direito à estabilidade de até 12 meses no emprego. Entenda
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Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.  

O excesso de trabalho é justamente a principal causa da doença. Ela geralmente atinge os profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes.

O Ministério da Saúde incluiu a Síndrome de Burnout na Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT), reconhecendo-a como uma condição que pode ser adquirida devido às exigências do ambiente profissional. 

Essa medida não apenas coloca o burnout sob os holofotes da saúde pública, mas também concede aos trabalhadores afetados uma estabilidade no emprego.

De acordo com as disposições legais atualizadas, os trabalhadores diagnosticados com burnout, ansiedade, depressão ou que tenham tentado suicídio em decorrência de suas funções profissionais agora têm direito a uma estabilidade de 12 meses no emprego após receberem alta médica. 

Essa garantia visa proporcionar um ambiente de trabalho mais seguro e saudável, além de reconhecer a importância de cuidar da saúde mental dos trabalhadores.

Saúde mental

A inclusão do burnout na LDRT é um marco significativo, ampliando os direitos previdenciários e trabalhistas para aqueles que enfrentam esse desafio debilitante. Anteriormente, muitos trabalhadores se viam em situações precárias após um período de afastamento devido ao burnout.

Eles temiam perder seus empregos ou enfrentar discriminação no retorno ao trabalho. 

Agora, com essa nova legislação, há uma proteção legal sólida que garante a estabilidade no emprego durante um período crucial de recuperação.

Para os especialistas em saúde mental, essa medida é um passo positivo na direção certa. Ela não apenas destaca a importância de reconhecer e abordar os desafios de saúde mental no local de trabalho, mas também coloca o bem-estar dos trabalhadores em primeiro plano.

A conscientização sobre o burnout e outros transtornos mentais no ambiente de trabalho é essencial para que os empregadores adotem políticas e práticas que promovam a saúde mental e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

De acordo com o INSS, em 2023, foram concedidos 288.041 benefícios por incapacidade a segurados diagnosticados com transtornos mentais e comportamentais no Brasil. 

Isso inclui tanto os benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) quanto os de incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez).

Síndrome de Burnout

O que é Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout não é tão nova como muitas pessoas pensam, apenas ganhou um maior destaque nos últimos tempos. Graças a todas as campanhas sociais incentivando o diálogo nas empresas e a necessidade de se atentar à saúde mental dos colaboradores.

Resumidamente, a Síndrome de Burnout é como um distúrbio emocional que leva ao esgotamento mental, físico, estresse, cansaço e redução da produtividade. Tudo isso decorrente de uma relação de emprego, muitas vezes onde há muita competitividade e uma grande carga de responsabilidade ao profissional.

Entre os sintomas dessa síndrome podemos encontrar a dor de cabeça frequente, alterações repentinas de humor, insônia, sentimento de insegurança e fracasso, fadiga, dores musculares etc. O correto diagnóstico só pode ocorrer por profissional da saúde capacitado, como psiquiatra e psicólogo.

O apoio dos empregadores é fundamental na prevenção do Burnout, através da promoção de um ambiente de trabalho saudável. Além do incentivo ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, e da implementação de medidas para reduzir o estresse no local de trabalho.

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