Supremo Tribunal Federal (STF)  tem uma nova determinação de aposentadoria

Com essa modificação haverá impactos significativos em relação aos rendimentos, tanto em relação aos já aposentados quanto aos futuros

O Supremo Tribunal Federal (STF)  tem uma nova determinação que redefine os critérios para a realização dos cálculo das aposentadorias que ficam sob a competência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Com essa modificação haverá impactos significativos em relação aos rendimentos, tanto em relação aos aposentados atuais quanto aos que ainda serão beneficiários.

O Supremo Tribunal Federal (STF) validou alguns trechos da Lei de Benefícios da Previdência na última quinta-feira, dia 21 de março de 2024, concluindo a análise de duas ações que foram iniciadas em 1999.

A Corte reverteu sua decisão com uma votação de 7 a 4, que havia sido decidida em dezembro de 2022, e agora invalidou a “revisão da vida toda” nas aposentadorias.

Confira os principais pontos:

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  • Validação de trechos da Lei de Benefícios da Previdência
  • Conclusão de ações iniciadas em 1999
  • Votação de 7 a 4 no STF
  • Invalidação da “revisão da vida toda” nas aposentadorias

Essa nova regra exclui as contribuições feitas antes de julho de 1994 do cálculo para a aposentadoria, o que afeta diretamente aqueles trabalhadores que tinham salários mais altos durante a fase inicial de suas carreiras.

Vale lembrar que a exclusão dessas contribuições pode determinar na diminuição no valor final dos benefícios recebidos mensalmente na aposentadoria.

Confira o que muda com a revisão para os aposentados

Para os aposentados e quem aqueles que planejam se aposentar, há a necessidade de reajustar suas financeiras, buscando maneiras de adequar-se às novas normas e otimizar os recursos da melhor maneira possível.

Quem começou a contribuir para o INSS antes de 1999 terá seu cálculo de benefícios fundamentados pela regra de transição, que utiliza 80% dos maiores salários, e desconsidera as contribuições antes de 1994.

Para aqueles que iniciaram suas contribuições pós-1999, os benefícios serão pelo fator previdenciário.

A decisão do STF impõe um cenário no qual a adaptação se faz necessária. Os trabalhadores precisam estar atentos às possibilidades para garantir as finanças adequadas de aposentadoria e se planejar financeiramente de acordo com o cálculo dos valores a serem recebidos.

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